Resultados acima do esperado levam Nvidia a máximos históricos

A fabricante de chips norte-americana viu as ações atingirem o valor mais alto de sempre esta quinta-feira ao tocarem nos 502,30 dólares.
nvidia
Tyrone Siu / Reuters
Sílvia Abreu 24 de Agosto de 2023 às 15:36

Os ventos continuam a soprar a favor da Nvidia. A fabricante de chips viu as ações atingirem o valor mais alto de sempre esta quinta-feira ao tocarem nos 502,30 dólares, o que representa uma valorização de 6,55% face à cotação do fecho de ontem (471,16 dólares).

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Na base da subida em bolsa estão resultados trimestrais acima do esperado. A empresa faturou 13,51 mil milhões de dólares no seu segundo trimestre fiscal, que terminou a 30 de julho, o que representa um crescimento de 101% face ao mesmo período do ano anterior e de 88% face ao primeiro trimestre. 

Os analistas ouvidos pela Bloomberg apontavam para que as receitas se situassem nos 11,04 mil milhões de dólares.

Os dados apresentados pela fabricante de semicondutores sinalizaram que a procura por "chips" usados na inteligência artificial mantém-se robusta, o que está a dar um novo ímpeto às ações das empresas ligadas a este setor.

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A Nvidia segue agora a negociar com ganhos mais ligeiros, estando a subir 2,57% para os 483,26 dólares. Desde o início deste ano, a empresa viu a valorização bolsista aumentar em 231,19% para mais de 1,19 biliões de dólares.

Lucros da Nvidia mais do que quintuplicaram

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Também os lucros da Nvidia subiram a pique face ao segundo trimestre fiscal de 2022. A empresa viu os resultados líquidos aumentarem 422% para os 6.740 milhões de dólares.

A margem bruta, por sua vez, ascendeu a 70,1%, valor que compara com os 43,5% no período homólogo e com os 64,6% registados no primeiro trimestre do presente exercício.

E se as contas do último trimestre foram boas, as do próximo deverão ser ainda melhores. Pelo menos é essa a expectativa da empresa liderada por Jensen Huang, fundador e CEO da fabricante de chips, que disse esperar receitas de 16 mil milhões de dólares, com uma margem de erro de 2%, para o trimestre atual - que corresponde ao seu terceiro.

A margem bruta, por sua vez, ascendeu a 70,1%, valor que compara com os 43,5% no período homólogo e com os 64,6% registados no primeiro trimestre do presente exercício.

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E se as contas do último trimestre foram boas, as do próximo deverão ser ainda melhores. Pelo menos é essa a expectativa da empresa liderada por Jensen Huang, fundador e CEO da fabricante de chips, que disse esperar receitas de 16 mil milhões de dólares, com uma margem de erro de 2%, para o trimestre atual - que corresponde ao seu terceiro.

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