Lisboa pintada de vermelho. Nenhuma cotada ganha no arranque

A EDP Renováveis volta a ser a cotada mais castigada. Lisboa acompanha o sentimento negativo das praças europeias, no dia em que são conhecidas as tarifas recíprocas dos EUA.
Lisboa pintada de vermelho. Nenhuma cotada ganha no arranque
Inês Santinhos Gonçalves 02 de Abril de 2025 às 08:28

A chegada do "Dia da Libertação" - dia do anúncio das tarifas recíprocas globais dos EUA - está a arrastar as bolsas europeias para o vermelho e Lisboa não é exceção: o índice de referência nacional, o PSI, caía 0,45% esta manhã, para 6.919,10 pontos. Nenhuma das 15 cotadas registava ganhos nos primeiros minutos de negociação.

A mais penalizada volta a ser a EDP Renováveis, recuando 1,66% para 7,675 euros. A empresa de energia verde tem vindo a ser castigada desde a eleição de Donald Trump - o Presidente dos EUA tem-se mostrado mais favorável a apoiar combustíveis fósseis do que energias renováveis. Em fevereiro, depois de uma perda de quase 16% em bolsa num só dia, o CEO, Miguel Stilwell disse achar a reação dos mercados "exagerada". A casa-mãe, EDP, também perdia no arranque da negociação, mas a um ritmo mais ligeiro, 0,51% para 3,123 euros.

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Ainda no setor da energia, a Galp desvalorizava 0,68% para 16,175 euros, acompanhando os preços do petróleo, que negoceiam no vermelho a esta hora, um dia depois da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) ter aberto as "torneiras" e começado a introduzir mais barris no mercado.

Entre os pesos-pesados, destaque ainda para o BCP, que tombava 0,18% para 0,5658 euros, apesar de o italiano Mediobanca ter revisto em alta as expectativas de crescimento para o banco português nos próximos doze meses, mantendo a recomendação da cotada no nível mais elevado – em "comprar".

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A descer estavam também a Altri (-0,75%), os CTT (-0,52%), REN (-0,36%), a Nos (0,22%), a Navigator (-0,18%), a Corticeira Amorim (-0,13%) e a Mota-Engil (-0,06%) - na terça-feira, a construtora anunciou a compra da totalidade das ações da Empresa Construtora Brasil (ECB), a sexta maior do Brasil.

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Jerónimo Martins, Ibersol, Semapa e Sonae mantinham-se inalteradas.

Notícia atualizada

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