Subida de 4% da EDP Renováveis insuficiente para travar queda do PSI-20
O índice PSI-20 terminou a sessão desta terça-feira com uma queda de 0,16% para os 5.154,86 pontos, acompanhando a tendêndia das restantes congéneres europeias, numa altura em que uma repentina derrocada dos preços do petróleo levou de arrasto todo o setor petrolífero.
Depois de uma escalada nos preços do crude, com o Brent - que serve de referência para Portugal - a situar-se nos 77 dólares por barril, os preços desta matéria-prima afundaram, espelhando a grande volatilidade que a indecisão da OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados) está a provocar.
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Por cá, a EDP Renováveis conseguiu escapar ao sentimento negativo que imperou na generalidade da bolsa nacional com um ganho de 4,01% para os 20,48 euros por ação, num dia em que também a EDP lhe seguiu os passos e valorizou 1,38% para os 4,628 euros por ação.
Assim, os investidores estão a ignorar o facto de a empresa estar a ser alvo de buscas pelo Ministério Público e pela Autoridade Tributária, no âmbito do processo que investiga a venda de seis barragens a um consórcio liderado pela francesa Engie, por alegada fraude fiscal. A questão que tem sido levantada é a de que, na venda de seis barragens pela EDP à Engie, um negócio de 2,2 mil milhões de euros, não foi cobrado o imposto de selo, estimado em 110 milhões de euros. A EDP defende que o método utilizado para a transação, e que permitiu a isenção do imposto, foi o mais indicado ao tipo de negócio. Já no Parlamento têm vindo a ser levantadas dúvidas sobre esta opção.
A questão que tem sido levantada é a de que, na venda de seis barragens pela EDP à Engie, um negócio de 2,2 mil milhões de euros, não foi cobrado o imposto de selo, estimado em 110 milhões de euros.
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A EDP defende que o método utilizado para a transação, e que permitiu a isenção do imposto, foi o mais indicado ao tipo de negócio. Já no Parlamento têm vindo a ser levantadas dúvidas sobre esta opção.
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