UBS corta recomendação da Galp apesar de otimismo quanto ao setor
O banco suíço UBS afirma numa nota que as ações das cotadas que se inserem nos negócios integrados de petróleo têm ainda margem para crescer – apesar da trajetória de recuperação que já se tem vindo a verificar. Contudo, a portuguesa Galp, a par da Total, são "despromovidas" no que toca à recomendação.
O UBS cortou a recomendação da Galp Energia para "neutral", retirando-a do patamar "comprar". O preço-alvo apontado pelo banco suíço está abaixo da média de 11,95 euros que é registada pela Bloomberg, apontando para os 10,50 euros. Isto significa que a instituição reconhece ainda um potencial de subida de 15% face ao último preço de fecho.
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O corte na recomendação da petrolífera portuguesa é justificado com um euro mais forte em relação ao dólar e um prémio de crescimento na avaliação reduzido. Na negociação em Lisboa, a Galp já cedeu um máximo de 1,11% para os 9,06 euros, contando a segunda sessão em queda.
O UBS acredita que as cotadas dos negócios integrados de petróleo na Europa estão em vantagem em relação às norte- americanas, e aponta para um prémio nas cotações de 40%, que está abaixo da média dos últimos cinco anos, de 72%. A Shell, a BP e a Eni são as mais escolhidas.
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