Uma juíza recomendou banir alguns iPhones e fez tremer a bolsa
O Dow Jones fechou a somar 0,55%, para 25.657,73 pontos, e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,72% para 2.818,46 pontos.
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Já o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,71%, para 7.691,52 pontos, depois de ter chegado a ganhar mais de 1,3%.
Apesar de terem sido abanados, os índices norte-americanos resistiram em terreno positivo - e na última meia hora de negociação chegaram mesmo a conseguir recuperar de parte da derrapagem ocorrida após uma leitura em tribunal desfavorável à Apple.
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O setor que mais pesou na negociação de hoje foi precisamente o tecnológico, à conta dos dissabores da Apple, que cedeu mais de 1% depois de uma juíza de comércio – que tem a cargo um de dois processos intentados contra a empresa da maçã – ter concluído que a empresa liderada por Tim Cook infringiu a lei de patentes no caso relacionado com uma queixa da Qualcomm.
A juíza MaryJoan McNamara declarou que uma das três patentes da Qualcomm - que estavam sob análise por alegada violação pela Apple - foi mesmo alvo dessa infração.
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Por esse motivo, a juíza recomendou que se banisse a entrada nos EUA de alguns modelos de iPhones – que são fabricados na China.
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Esta questão vai ser agora objeto de avaliação pela Comissão de Comércio Internacional (ITC, na sigla original) dos Estados Unidos.
A contrabalançar os reveses do setor tecnológico estiveram as cotadas da energia, que ganharam terreno à boleia da subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais – com o crude a caminho de marcar o melhor primeiro trimestre desde 2002, ou seja, em 17 anos.
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E foi com a ajuda da energia que os principais índices do outro lado do Atlântico se mantiveram em alta, se bem que distantes dos máximos da sessão.
A contribuir para a retoma de hoje esteve também um certo alívio dos receios dos investidores relativamente ao abrandamento do crescimento económico mundial - refletido na menor aposta em ativos de refúgio (como as obrigações soberanas) e uma maior propensão para ativos de risco.
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