Wall Street junta-se à Europa com pior queda semanal desde março de 2023
Wall Street sofreu a sua pior queda semanal desde março de 2023, depois de outro relatório dececionante acerca do mercado de trabalho dos EUA ter reavivado as preocupações de que a maior economia mundial está a arrefecer, e de que a Reserva Federal norte-americana está a avançar demasiado devagar para a salvar.
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O S&P 500 perdeu 1,73% para 5.408,42 pontos. Já o Nasdaq Composite registou a maior desvalorização, ao ceder 2,55% para 16.690,83 pontos. O Dow Jones caiu 1,01% para 40.345,41 pontos.
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"Os mercados voltaram a sua atenção para o grau de flexibilização da Fed e para a rapidez com que a economia está a abrandar", disse à Bloomberg Scott Wren, do Wells Fargo Investment Institute.
A criação de novos empregos fixou-se nos 142.000 - cerca de 20.000 empregos abaixo da expectativa -, no mês de agosto, deixando a média de três meses no nível mais baixo desde meados de 2020. Já a taxa de desemprego desceu para 4,2% - a primeira descida em cinco meses. Steven Blitz, da TS Lombard, referiu à Bloomberg que "os dados sobre o emprego de agosto continuam a mostrar que a economia está a esgotar os seus recursos e que se aproxima de um ponto de inflexão".
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As atenções viram-se agora para a reunião da Fed em Washington, que começará a 17 de setembro, e na qual se espera que se dê início a um alívio da política monetária no país. Analistas questionam agora se uma redução das taxas diretoras em 25 pontos base será suficiente face aos novos dados económicos que chegam do outro lado do Atlântico - e há quem já aposte num corte das taxas de juro em 50 pontos base.
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Entre as "big tech", a Nvidia derrapou 4,09%, a Alphabet tombou 4,08%, a Amazon afundou 3,65%, a Meta caiu 3,21%, a Microsoft perdeu 1,64%, e a Apple recuou 0,70%.
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