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A semana em oito gráficos: Primeira queda nas bolsas europeias em seis semanas

A generalidade das bolsas europeias registou um saldo semanal negativo, depois de cinco consecutivas no verde. Uma possível destituição de Trump pesou na tendência.

Europa generalizadamente no vermelho

Europa generalizadamente no vermelho
As bolsas do Velho Continente tiveram um saldo semanal negativo, pressionadas pela incerteza a nível mundial em várias frentes. Em contraciclo destacou-se o índice londrino, numa altura em que um “hard Brexit” parece cada vez menos provável, já que a retoma dos trabalhos do parlamento britânico coloca algum travão ao primeiro-ministro Boris Johnson.

PSI-20 recua 1,64%

PSI-20 recua 1,64%
O índice de referência nacional esteve entre os piores desempenhos das praças da Europa Ocidental, com uma descida de 1,64%, reduzindo assim para 4,29% a sua valorização desde o início do ano. O PSI-20 foi especialmente pressionado pelo BCP, apesar de o banco ter encerrado a sessão de sexta-feira a somar mais de 2%.

Mota-Engil com maior queda em Lisboa

Mota-Engil com maior queda em Lisboa
No PSI-20, a Mota-Engil foi o título que mais terreno cedeu na semana, com uma desvalorização acumulada de 10,18%. Isto numa semana em que se soube que o conflito sobre a barragem do Tâmega chegou aos tribunais. A obra de 110 milhões de euros está parada há seis meses por razões relacionadas com segurança e o consórcio da Mota Engil quer impedir que a Iberdrola acione garantias bancárias se houver rescisão de contrato.

Imperial Brands com o pior desempenho do Stoxx600

Imperial Brands com o pior desempenho do Stoxx600
A tabaqueira britânica Imperial Brands foi a cotada do índice de referência europeu Stoxx600 que mais terreno cedeu no agregado da semana, ao registar uma depreciação de 17,02%. A pressionar a empresa esteve a advertência de que os seus resultados vão ficar abaixo do previsto.

Micron Technology lidera perdas no S&P 500

Micron Technology lidera perdas no S&P 500
A liderar a tabela de piores “performers” do índice Standard & Poor’s 500 nesta semana esteve a Micron Technology, que na quinta-feira apresentou resultados e desiludiu os investidores, ao reportar uma queda dos lucros e ao dececionar nas estimativas para o trimestre em curso.

Libra deprecia-se após sinais do Banco de Inglaterra

Libra deprecia-se após sinais do Banco de Inglaterra
A libra recuou na sexta-feira face à nota verde, depois de o decisor do Banco de Inglaterra Michael Saunders ter sinalizado a possibilidade de cortes na taxa de juro mesmo com o processo do Brexit a decorrer. O saldo da semana da moeda britânica também foi negativo devido às incertezas em torno do Brexit.

Petróleo quebra com diminuição de tensões no Médio Oriente

Petróleo quebra com diminuição de tensões no Médio Oriente
Depois do disparo no preço do crude, na ressaca dos ataques a duas importantes instalações petrolíferas da Saudi Aramco, uma recuperação mais rápida do que o previsto da produção saudita fez com que os preços cedessem terreno na semana. Além disso, na sexta-feira as tensões entre a Arábia Saudita e o Iémen diminuíram, depois de Riade decretar um cessar-fogo parcial, o que também penalizou o ouro negro.

Juros cedem na Europa e EUA

Juros cedem na Europa e EUA
As taxas de juro da dívida portuguesa com maturidade a 10 anos cederam terreno na semana, à semelhança dos restantes mercados obrigacionistas das maiores economias da Europa e também nos EUA. O clima de incerteza económica e geopolítica faz com que os investidores prefiram apostar nas obrigações, pelo que os juros descem.
28 de Setembro de 2019 às 09:30

No Velho Continente, os mercados acionistas registaram um movimento generalizadamente negativo esta semana.

Os investidores continuam a optar pela prudência devido às muitas incertezas que pairam no ar. Há a disputa comercial entre os EUA e a China, o Brexit e as mais do que prováveis eleições em Espanha, a travagem da economia mundial, com vários alertas sobre a maior economia europeia, as tensões no Médio Oriente, e agora o "impeachment" ao presidente dos EUA.

Este contexto intensificou os receios dos investidores, pressionando a negociação bolsista e beneficiando outros ativos, como o dólar e o ouro.

Em contraciclo destacou-se o índice londrino, numa altura em que um "hard Brexit" parece cada vez menos provável, já que a retoma dos trabalhos do parlamento britânico coloca algum travão ao primeiro-ministro Boris Johnson.

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