As ações do Banco Comercial Português (BCP) estiveram a subir 5,13% para os 13,52 cêntimos por ação nesta última sessão da semana, naquela que é a maior subida que regista em bolsa nos últimos cerca de dois meses e um regressar aos ganhos, depois de três dias consecutivos a desvalorizar. 

Contudo, foram negociadas até ao momento 39,1 milhões de ações do banco liderado por Miguel Maya, abaixo da média diária dos últimos nove meses de 50,9 milhões. 

Em termos técnicos, a empresa está a negociar acima (+11%) da sua média móvel dos últimos 200 dias de negociação, mas ligeiramente abaixo (0,3%) da média dos últimos 90 dias. Entre meados de maio e final de junho, o BC desvalorizou cerca de 22%, depois de ter disparado 50% nas semanas anteriores. Em 2021 acumula um ganho de 8%.

O RSI - o índice que mede a força com que um ativo é comprado ou vendido - esteve abaixo dos 30 pontos nos últimos dias, que indica um patamar de "oversold" ou numa condição "undervalued". Por norma, quando este ponto é atingido segue-se uma recuperação no curto-prazo.

Ontem, os analistas do Bestinver reviram em alta a recomendação atribuída ao BCP, que passou de "manter" para "comprar", deixando o preço-alvo inalterado em 18 cêntimos por ação, de acordo com uma nota divulgada pela Bloomberg.

Para além do Bestinver, também o JB Capital Markets reforçou a recomendação de "comprar" ações do BCP.

Ontem, os analistas do Bestinver reviram em alta a recomendação atribuída ao BCP, que passou de "manter" para "comprar", deixando o preço-alvo inalterado em 18 cêntimos por ação, de acordo com uma nota divulgada pela Bloomberg.