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Após quarto maior ganho de sempre, Martifer afunda 15% com a OPA

As ações da empresa de estruturas metálicas estiveram suspensas de negociação a maior parte da sessão desta quarta-feira. Em apenas duas horas, caíram mais de 15%.

Pedro Duarte é o CEO da Martifer desde 2018.
Pedro Duarte é o CEO da Martifer desde 2018. Lucília Monteiro
06 de Agosto de 2025 às 17:46

As ações da Martifer voltaram, pelo segundo dia consecutivo, a serem as grandes protagonistas na bolsa de Lisboa. Na terça-feira, os títulos da empresa de estruturas metálicas fecharam a subir 24,55%, o quarto melhor dia nos 18 anos que está cotada em bolsa, atingindo máximos desde abril de 2010. 

O movimento, que não tinha nenhum catalisador evidente, coincidiu com um elevado volume transacionado, sendo mesmo a sessão em que mais ações da Martifer trocaram de mãos desde dezembro passado: 336.156.

Foi já quase à meia-noite de ontem que um comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) dava conta da

O anúncio levou o supervisor a determinar , para que os investidores tivessem tempo para absorver "a informação divulgada pela emitente".

Os títulos da empresa liderada por Pedro Duarte , minutos antes de um , uma vez que tinha de ser considerada para a cotação média nos últimos seis meses a sessão de terça-feira. O anúncio da OPA levantava a possibilidade de a contrapartida ser de 2,00 euros, uma vez que excluía a sessão de ontem.

E em apenas pouco mais de duas horas as ações da Martifer afundaram 15,33%, para os 2,32 euros, com 367.139 títulos negociados. Esta é a sexta maior queda de sempre e a mais severa desde setembro de 2022. O volume foi o maior desde novembro de 2019.

Apesar da forte queda desta quarta-feira, a cotação encontra-se ainda 12,78% acima da contrapartida oferecida. No fecho da véspera, ainda antes do anúncio da OPA, os títulos cotavam 33,2% acima do valor que acabou por vir a ser oferecido. 

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