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BCP já tem menos de um milhão para recompra de ações. Banco detém 2,04% do capital

O banco liderado por Miguel Maya tinha aprovado a recompra de até 5% do capital com uma dotação máxima de 200 milhões de euros.

Miguel Maya, CEO do BCP, na apresentação de resultados do primeiro semestre de 2025.
Miguel Maya, CEO do BCP, na apresentação de resultados do primeiro semestre de 2025. Manuel de Almeida/Lusa
22 de Agosto de 2025 às 22:36

O programa de recompra de ações do BCP está prestes a ser concluído. O banco apenas pode gastar cerca de 800 mil euros para adquirir ações próprias, o que deverá ocorrer nas primeiras sessões da próxima semana.

Na semana entre 18 e 22 de agosto, durante a qual as ações do banco ameaçaram romper a fasquia dos 80 cêntimos e o valor em bolsa do BCP superou os 12 mil milhões de euros, foram compradas 15.186.830 ações, indicou esta sexta-feira o banco em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Desde o início do programa de recompra, anunciado a 8 de abril e que arrancou a 14 de abril, o banco, através do JPMorgan, adquiriu 308.327.325 ações, pelo valor total de 199.198.266,05 euros, detendo agora um total de 2,04% do seu capital social.

Os títulos foram comprados a um valor médio de 0,646 euros, muito acima dos 0,4932 euros a que cotavam na data do anúncio do programa e um preço mais de 10 cêntimos superior aos 0,5416 euros a que terminaram a sessão do primeiro dia do programa de recompra. 

Os títulos do BCP encerraram esta sexta-feira a cair 3,41%, para os 0,77 euros, pressionados pelo anúncio do governo polaco de um agravamento dos impostos sobre a banca. O BCP controla o polaco Bank Millennium, que viu hoje as suas ações afundarem perto de 8%.

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