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BCP valoriza 3% com pedido da Sonangol para reforçar

Apesar dos prejuízos registados até Setembro, as acções estão a reagir em alta ao pedido de autorização da Sonangol para reforçar no BCP.

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bcp nuno amado Miguel Baltazar
10 de Novembro de 2016 às 09:59

Na sessão posterior ao anúncio dos resultados dos primeiros nove meses do ano, as acções do Banco Comercial Português (BCP) estão a negociar em terreno positivo, animadas pela possibilidade do seu maior accionista poder reforçar a posição.

As acções valorizam 2,85% para 1,1828 euros, na terceira sessão em alta desde que concretizou a fusão dos títulos, a 24 de Outubro.

A Sonangol pediu ao BCE para ter mais de 20% do BCP, no quadro da proposta da Fosun para se tornar no maior accionista do banco, sendo que os angolanos ainda não decidiram se aumentam posição, noticia o Negócios.

 

Ao pedir ao BCE para reforçar a sua participação no banco liderado por Nuno Amado, a Sonangol dá sinais de que pode vir a usar essa autorização. Contudo, o processo de reestruturação da empresa angolana limita a capacidade financeira da Sonangol, sobretudo para investir fora do sector petrolífero. Aliás, chegou a estar em cima da mesa a transferência dos 17,84% que a empresa tem no BCP para o Ministério das Finanças angolano, o que acabou por não acontecer.

 

Este pedido da Sonangol é "potencialmente positivo para a o BCP", refere a Haitong, salientando que não é ainda certo se a empresa angolana está apenas preparar-se para a alteração ao limite de votos no banco (de 20% para 30%), ou pretende mesmo reforçar a posição no curto prazo.

Esta subida das acções acontece depois de ontem ter decorrido a assembleia geral do banco e do anúncio de resultados dos primeiros nove meses do ano.

Quanto ao resultado da AG, a Haitong salienta que a razão que levou ao adiamento do aumento do limite de votos não é ainda clara, mas deverá estar relacionada com a aprovação por parte do BCE.

O desempenho positivo dos títulos segue depois do banco ter anunciado uma deterioração dos resultados. O BCP obteve prejuízos de 251,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, num resultado que compara com o lucro de 264,5 milhões de euros alcançado no mesmo período de 2015. Especificamente no terceiro trimestre, o resultado foi negativo na ordem dos 53,8 milhões de euros. 

Nuno Amado não quis comentar o reforço da Sonangol


Nuno Amado: "Sobre a Sonangol não vou responder"
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Acções do BCP recuperam

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