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Crise em Itália também contagia Wall Street

Depois de um fim-de-semana prolongado, as acções norte-americanas estão a seguir o desempenho negativo das congéneres europeias numa sessão marcada pelos efeitos da crise política em Itália.

Wall Street mercados bolsas operadores
Wall Street mercados bolsas operadores EPA
29 de Maio de 2018 às 14:41

As bolsas norte-americanas abriram em queda, em linha com as praças europeias, que estão a ser contagiadas pela crise em Itália, que está a levar os investidores a saírem dos activos de maior risco, como é o caso das acções.

O Dow Jones desce 0,79% para 24.557,27 pontos e o Nasdaq cai 0,44% para 7.400,98 pontos. O S&P500 cai 0,71% para 2.702 pontos.

Nas bolsas europeias as quedas são mais intensas – o Stoxx600 desvaloriza 1,2% - com os investidores a temerem que o novo governo em Itália será incapaz de apresentar um programa que seja aceite pelo Parlamento. Tal levará à realização de novas eleições depois de Agosto, sendo que as sondagens apontam para o reforço dos votos no Movimento 5 Estrelas e na Liga, partidos populistas que podem deixar o país mais perto de sair do euro.

A crise em Itália está a fazer lembrar os tempos da crise do euro em 2012, já que os juros das obrigações soberanas de Itália estão a disparar mais de 100 pontos base nas maturidades mais curtas, numa subida que de acordo com a Reuters é a mais forte em 26 anos.  

"Estes desenvolvimentos são preocupantes. O mercado adoptou um tom completamente diferente e já não acreditam no que os partidos [italianos] estão a dizer. Não se espera uma nova narrativa" até que as perspectivas para Itália sem mais claras, afirmou Alessio de Longis, da Oppenheimer, em declarações à Bloomberg.

Tal como nas praças europeias, é o sector financeiro que está a ser o mais penalizado pelo contágio com a crise em Itália. As acções do Ciitigroup, JPMorgan e Goldman Sachs marcam perdas entre 1,2% e 1,6%.

A queda dos preços do petróleo também está a pesar no andamento dos índices. A Exxon Mobil cai 0,4%, a Chevron desce 0,8% e a Halliburton desvaloriza 1,5%.

(Notícia actualizada às 14:50 com mais informação)

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