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Instabilidade trava saída do Reino Unido do capital do Lloyds

A instabilidade nos mercados levou o Governo britânico a adiar a venda da posição no Lloyds. A venda deveria acontecer até ao Verão.

28 de Janeiro de 2016 às 13:41

O Governo britânico decidiu adiar a saída do capital do Lloyds. O ministro das finanças britânico, George Osborne, justificou esta decisão com o clima de instabilidade que se vive nos mercados financeiros e adiantou que apenas avançará com a alienação das acções quando a calma regressar às bolsas.

O nervosismo que se abateu sobre as acções mundiais em 2016 obrigou o Reino Unido a alterar os seus planos em relação à alienação da posição no Lloyds. Ao contrário do que tinha sido avançado no início deste mês, o Governo inglês já não vai vender até ao Verão a participação de 9% que controla na instituição liderada por António Horta-Osório.

George Osborne defende que "agora não é o momento certo" para vender as acções. O Governo britânico pretendia recuperar dois mil milhões de libras com a alienação da participação.

As acções do Lloyds têm estado a corrigir, a negociarem em torno de 64 pence, um valor inferior aos 74 pence considerados como "o preço" que o Governo pagou pelo resgate do banco na crise financeira.

Em declarações à BBC, Osborne adiantou que a sua "principal preocupação" em adiar a venda foi a turbulência nos mercados financeiros, apesar de "centenas de milhares" de investidores particulares estarem "interessados".

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