A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta terça-feira, contrariando os ganhos da maioria das principais praças europeias, cedendo à pressão do setor da construção.  

O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,64% para 8.272,22 pontos, com 13 dos seus 16 títulos no vermelho.

As construtoras lideraram as perdas, corrigindo parcialmente a fase de ganhos que têm atravessado este ano. A Teixeira Duarte afundou 5,28% para 0,646 euros, enquanto a Mota-Engil recuou 3,68% para 5,755 euros.

Recorde-se que a construtora liderada por Carlos Mota dos Santos é a mais visada pelos "short sellers" na bolsa portuguesa, que têm um total de 400 milhões de posições a descoberto sobre as cotadas nacionais.     

O setor do retalho também pressionou o índice, com a Sonae a cair 1,70% para 1,384 euros e a Jerónimo Martins a recuar 1,27% para 20,28 euros.

O peso pesado BCP contribuiu para as quedas do índice, mas com uma desvalorização menos expressiva de 0,42% para 0,7572 euros.    

Em sentido contrário, a Galp liderou os ganhos, com uma subida de 0,79% para 16,04 euros, num momento em que acelera aposta na Namíbia e olha para novas oportunidades no Brasil. 

Ainda na energia, o grupo EDP dividiu-se entre os ganhos da casa-mãe, que subiu 0,13% para 4,45 euros, enquanto a subsidiária EDPR recuou 0,52% para 13,38 euros.