A bolsa de Lisboa fechou no verde num dia em que as praças europeias se dividiram entre ganhos e perdas ligeiros. O PSI conseguiu, pela primeira vez desde abril de 2011, encerrara acima da fasquia dos oito mil pontos. O índice avançou 0,43%, para 8.020,36 pontos, valor que foi também o máximo do dia. Das 15 cotadas do PSI, 10 fecharam em alta, três em queda e CTT e Ibersol terminaram o dia inalterados.

A estrela do dia foi a Corticeira Amorim, que disparou 5,24% para 8,03 euros, após ser conhecido que os produtos de cortiça ficam isentos das tarifas de 15% aplicadas pela Casa Branca aos produtos importados da UE. Este foi, aliás, o melhor dia em bolsa da empresa liderada por António Rios de Amorim desde 4 de maio de 2022.

A dar força ao PSI esteve ainda o BCP, que ameaçou atingir os 80 cêntimos. O banco liderado por Miguel Maya ganhou 1,35%, para os 0,7972 euros, tendo durante o dia tocado os 0,7992 euros. O BCP alcançou, desta forma, um valor em bolsa acima dos 12 mil milhões de euros, mais exatamente 12.048,9 milhões.

Outro peso pesado fecha o pódio diário. A Galp subiu 1,11%, até aos 16,44 euros, num dia em que os preços do petróleo nos mercados internacionais recupera das quedas recentes.

Ainda entre as cotadas com maior peso no índice, a Jerónimo Martins ganhou 0,28%, para 21,42 euros, e a EDP valorizou 0,26%, fechando nos 3,852 euros. 

Do lado das quedas, a Mota-Engil somou o terceiro dia consecutivo de perdas - após 11 sessões sempre a subir - e tombou 3,35%, para os 5,335 euros. Ainda no vermelho fecharam a Nos e a EDP Renováveis cedeu 0,29%. A operadora terminou a sessão nos 3,96 euros e o braço verde da elétrica encerrou nos 10,45 euros.