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Petróleo retira energia às bolsas americanas

Os mercados accionistas do outro lado do Atlântico encerraram a sessão desta segunda-feira em ligeira baixa, depois de terem fechado a passada semana em recordes. A pressionar a negociação estiveram sobretudo os títulos da energia, em dia de nova descida dos preços do petróleo.

bolsas EUA Wall Street
bolsas EUA Wall Street Reuters
05 de Junho de 2017 às 21:45

Na passada sexta-feira, as praças bolsistas norte-americanas estabeleceram novos recordes de fecho e novos máximos históricos, com o Dow Jones a conseguir por fim superar a fasquia onde tinha tocado a 1 de Março. Hoje, o dia foi de correcção – mas muito ligeira.

O Dow Jones fechou a ceder 0,10% para 21.184,04 pontos, depois de ter marcado um máximo histórico nos 21.225,04 pontos na sessão precedente.

Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 recuou 0,12% para 2.436,10 pontos, isto depois de na sexta-feira ter entrado em território nunca explorado, nos 2.440,23.

Também o tecnológico Nasdaq Composite seguiu a mesma tendência de descida ligeira, tendo resvalado 0,16% para 6.295,68 pontos. Na sessão de 2 de Maio, marcou um máximo de sempre nos 6.308,76 pontos.

A penalizar a negociação estiveram sobretudo os títulos ligados à energia, num dia em que os preços do crude voltaram a perder terreno nos principais mercados internacionais – ainda pressionados pelo facto de o maior produtor da Rússia, Rosneft, ter vindo dizer que vê riscos de a exploração a partir de xisto betuminoso poder anular os efeitos do acordo de corte da oferta delineado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Além dos receios aliados a um excesso de oferta nos mercados mundiais, o "ouro negro" esteve também a ser pressionado pelas tensões diplomáticas no Médio Oriente – que envolvem algumas nações produtoras de petróleo –, reflectidas pelo corte de relações diplomáticas de cinco países da região com o Qatar.

Ainda nas matérias-primas, também os títulos mineiros estiveram hoje sob pressão devido às quedas de alguns metais de base, com destaque para o zinco e o estanho.

Ainda do lado das perdas, destaque para a Apple, que recuou 1% depois de ter apresentado novos produtos e software que não constituíram grande surpresa.

Os mercados estão agora de olhos postos já na próxima quinta-feira, dia em que se realizam as eleições gerais no Reino Unido e em que o Banco Central Europeu anunciará a sua decisão de política monetária. Um dia antes,  a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) publica o seu "outlook" económico para 2017. 

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