PSI-20 afunda mais de 5% para um mínimo de 1993, o ano em que foi criado
O coronavírus continua a ditar quebras pesadas em toda a Europa. Em Lisboa, o BCP penaliza o índice, que cai para o nível mais baixo desde 1993.
A bolsa nacional abriu em queda, com o principal índice, o PSI-20, a descer 5,28% para os 3.634,95 pontos. Com 10 das cotadas a perder mais de 5% e nenhuma no verde, o índice precipita-se para um mínimo de 1993, como é visível no gráfico em baixo. Na semana passada o PSI-20 tinha afundado para mínimos de 1996, tendo agora quebrado essa barreira em baixo.
O sentimento negativo volta a assolar as praças europeias numa altura em que o impacto do surto de coronavírus na economia é cada vez mais visível. Os dados relativos a fevereiro e janeiro denotam uma travagem a fundo na China em múltiplas frentes, desde a produção industrial e vendas a retalho até à empregabilidade. Estas quebra histórica poderá levar à primeira contração do produto interno bruto chinês no primeiro trimestre desde 1989.
Paralelamente, também nos Estados Unidos a Fed avisou que o crescimento nos primeiros seis meses será fraco e já tomou medidas. O banco central dos EUA voltou a cortar os juros diretores, desta vez em 100 pontos base, para um intervalo entre 0% e 0,25%, regressando assim ao patamar dos mínimos históricos. E reforçou os estímulos à economia com compras adicionais de obrigações e benesses à banca, além de antecipar a reunião de política monetária, que começa já esta segunda-feira. Por cá, o peso pesado BCP penaliza o índice com uma quebra de 8,01% para os 10,33 cêntimos, recuando a mínimos históricos. Também fundo no vermelho alinha a Galp, que desce 5,90% para os 8,06 euros, num dia em que o barril de petróleo que serve de referência à Europa, o Brent, está a resvalar 4,84% para os 32,21 dólares, derrubado pela quebra acentuada na procura que decorre da travagem económica provocada pelo coronavírus. "Como tem sido o cunho do último mês, a bolsa nacional continuará a depender exclusivamente da evolução da conjuntura internacional. Ainda assim, convém acompanhar os fatores mais fundamentais, que deverão reconquistar a sua importância quando a configuração bolsista normalizar", defendem os analistas do CaixabankBPI, na sua nota diária.
Por cá, o peso pesado BCP penaliza o índice com uma quebra de 8,01% para os 10,33 cêntimos, recuando a mínimos históricos. Também fundo no vermelho alinha a Galp, que desce 5,90% para os 8,06 euros, num dia em que o barril de petróleo que serve de referência à Europa, o Brent, está a resvalar 4,84% para os 32,21 dólares, derrubado pela quebra acentuada na procura que decorre da travagem económica provocada pelo coronavírus.
"Como tem sido o cunho do último mês, a bolsa nacional continuará a depender exclusivamente da evolução da conjuntura internacional. Ainda assim, convém acompanhar os fatores mais fundamentais, que deverão reconquistar a sua importância quando a configuração bolsista normalizar", defendem os analistas do CaixabankBPI, na sua nota diária.
(Notícia atualizada às 08:28)
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