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PSI acompanha retoma europeia. BCP e Mota-Engil disparam mais de 5%

O índice nacional seguiu os ganhos europeus após o anúncio da suspensão de tarifas de Trump por 90 dias, embora com uma subida inferior à das principais praças europeias. O banco e a construtora lideraram a tabela.

Tiago Sousa Dias
10 de Abril de 2025 às 16:56

A bolsa de Lisboa fechou com ganhos robustos esta quinta-feira, embora menos acentuados do que os verificados nas principais praças europeias, que aceleraram em reação à pausa de 90 dias das tarifas recíprocas decretada pela Administração Trump.

O índice de referência nacional, o PSI, ganhou 2,41% para 6.404,79 pontos, com todos os seus 15 títulos no verde, numa sessão também marcada pela suspensão das tarifas de retaliação contra os EUA que tinham sido aprovadas pela Comissão Europeia.

Os ganhos foram liderados pelo BCP, que disparou 5,52% para 0,5144 euros, acompanhando os ganhos do setor da banca na Europa. Ainda com uma subida de mais de 5%, a Mota-Engil subiu 5,05% para 3,160 euros, animada pela melhoria das perspetivas do setor da construção, bastante exposto ao "outlook" económico.

A energia também fechou no verde, embora com subidas mais moderadas, o que poderá ter travado um ganho mais acentuado para o PSI. A Galp subiu 2,42% para 12,72 euros, enquanto a EDP Renováveis ganhou 2,38% para 7,11 euros e a EDP somou 2,12% para 2,945 euros.

No meio da turbulência dos mercados, os "short-sellers" fizeram uma nova investida contra a Galp e a EDP, duas das empresas que mais têm visto o seu valor depreciar desde o anúncio de tarifas recíprocas por parte de Donald Trump.

O retalho registou um desempenho menos positivo, com a Jerónimo Martins a subir 0,76% para 19,88 euros e a Sonae a ganhar 1,20% para 1,010 euros – as subidas menos expressivas do dia.

Perto do final da sessão europeia, a Casa Branca clarificou que as tarifas dos EUA à China estão agora nos 145%, de acordo com a CNBC, o que não travou o ímpeto das principais bolsas do Velho Continente.

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