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Caixa fecha emissão de obrigações verdes de 500 milhões com taxa de 3%

Custo baixou 275 pontos base face à última emissão. França e Península Ibérica foram as origens mais representadas entre os investidores. Procura foi sete vezes superior à oferta.

Paulo Macedo na apresentação dos resultados da CGD do primeiro semestre de 2025
Paulo Macedo na apresentação dos resultados da CGD do primeiro semestre de 2025 Pedro Catarino
30 de Setembro de 2025 às 19:02

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai pagar 3% de taxa numa emissão de obrigações verdes realizada nesta terça-feira, com a procura a ter superado em sete vezes a oferta. A dívida sénior preferencial tem um prazo de seis anos mas possibilita o reembolso ao fim de cinco anos. O cupão foi de 3%, “representando uma redução do custo de financiamento superior a 275 pontos base face à última emissão comparável”, informa o banco em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

A emissão conta para o cumprimento dos requisitos de MREL (Minimum Requirements for own funds and Eligible Liabilities) e “terá um rating expectável de A pela S&P, Baa1 pela Moody’s e A pela DBRS, refletindo a robustez da instituição e a qualidade da emissão”, acrescenta o banco.

Esta foi “a quarta emissão com características ESG realizada pela Caixa no decurso dos últimos cinco anos, elevando para 1,8 mil milhões de euros o montante emitido”.

A emissão foi colocada exclusivamente junto de investidores institucionais. No total, foram registadas 184 ordens que ultrapassaram os 3,8 mil milhões de euros, “pelo que a procura foi mais de 7 vezes superior à oferta disponível permitindo rever em baixa o spread da emissão face ao anúncio inicial”.

Na distribuição geográfica destacaram-se França (29%), Península Ibérica (28%), Alemanha, Áustria e Suíça (18%), Benelux (12%) e Reino Unido e Irlanda (10%).

Os fundos de investimento, seguradoras e fundos de pensões tomaram cerca de 73% do total da emissão. “A característica “Verde” da emissão permitiu atrair o interesse de investidores ESG que representaram, aproximadamente, 72% da alocação da emissão”, conclui o banco.

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