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Caixa fecha emissão de obrigações verdes de 500 milhões com taxa de 3%

Custo baixou 275 pontos base face à última emissão. França e Península Ibérica foram as origens mais representadas entre os investidores. Procura foi sete vezes superior à oferta.

Paulo Macedo na apresentação dos resultados da CGD do primeiro semestre de 2025
Paulo Macedo na apresentação dos resultados da CGD do primeiro semestre de 2025 Pedro Catarino
19:02

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai pagar 3% de taxa numa emissão de obrigações verdes realizada nesta terça-feira, com a procura a ter superado em sete vezes a oferta. A dívida sénior preferencial tem um prazo de seis anos mas possibilita o reembolso ao fim de cinco anos. O cupão foi de 3%, “representando uma redução do custo de financiamento superior a 275 pontos base face à última emissão comparável”, informa o banco em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

A emissão conta para o cumprimento dos requisitos de MREL (Minimum Requirements for own funds and Eligible Liabilities) e “terá um rating expectável de A pela S&P, Baa1 pela Moody’s e A pela DBRS, refletindo a robustez da instituição e a qualidade da emissão”, acrescenta o banco.

Esta foi “a quarta emissão com características ESG realizada pela Caixa no decurso dos últimos cinco anos, elevando para 1,8 mil milhões de euros o montante emitido”.

A emissão foi colocada exclusivamente junto de investidores institucionais. No total, foram registadas 184 ordens que ultrapassaram os 3,8 mil milhões de euros, “pelo que a procura foi mais de 7 vezes superior à oferta disponível permitindo rever em baixa o spread da emissão face ao anúncio inicial”.

Na distribuição geográfica destacaram-se França (29%), Península Ibérica (28%), Alemanha, Áustria e Suíça (18%), Benelux (12%) e Reino Unido e Irlanda (10%).

Os fundos de investimento, seguradoras e fundos de pensões tomaram cerca de 73% do total da emissão. “A característica “Verde” da emissão permitiu atrair o interesse de investidores ESG que representaram, aproximadamente, 72% da alocação da emissão”, conclui o banco.

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