Quando, na noite de 31 de julho, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou as tarifas que pretendia impor aos países com os quais não tinha chegado a um acordo comercial, houve uma região do mundo onde a nova taxa foi recebida com total espanto: a Suíça. O chefe da Casa Branca, ao decidir que os bens suíços têm de pagar 39% à entrada nos EUA, colocou assim o país com a tarifa mais elevada da Europa – e a quarta maior do mundo, atrás da Síria, Laos e Mianmar (a que se juntará o Brasil se Trump avançar com as taxas de 50% com que ameaçou). Resultado: muitas indústrias irão sofrer, com especial destaque para a relojoaria, principalmente nos artigos de luxo, medicamentos e maquinaria. E sem esquecer outros segmentos típicos do país, como o queijo e os chocolates.