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Tecnológicas impulsionam oitava sessão consecutiva de ganhos em Wall Street

Wall Street fechou em alta esta quinta-feira, com o Dow Jones e o S&P 500 a registarem a oitava sessão consecutiva de ganhos – a mais longa em mais de um ano – impulsionados pelos fortes resultados trimestrais da Microsoft e da Meta.

Wall Street, NYSE, bolsas
Wall Street, NYSE, bolsas Seth Wenig / AP
01 de Maio de 2025 às 21:49

A confiança voltou a dominar Wall Street esta quinta-feira, com os principais índices bolsistas a fecharem no verde.

O S&P 500 avançou 0,63% para 5.604,14 pontos, o Dow Jones subiu 0,21% para 40.752,96 pontos e o Nasdaq valorizou 1,52% para 17.710,74 pontos. Com oito sessões seguidas de ganhos, o Dow e o S&P alcançam assim as suas séries mais longas desde, respetivamente, há um ano e agosto passado, com os setores tecnológico e de comunicação a liderar os ganhos.

O otimismo foi alimentado pelos sólidos resultados da Microsoft e da Meta Platforms, que reforçaram o entusiasmo em torno da inteligência artificial e afastaram, para já, os receios sobre o impacto económico das políticas comerciais de Donald Trump.

A Microsoft disparou 7,6% e fechou no valor mais alto desde janeiro, beneficiando de uma previsão otimista de crescimento do seu negócio de computação em nuvem, Azure. Por breves instantes, ultrapassou mesmo a Apple como a empresa cotada mais valiosa do mundo. Já a Meta subiu 4,2%, para o valor mais alto desde 9 de abril, após reportar receitas publicitárias acima das expectativas.

"É refrescante ver que os lucros das empresas estão a conduzir o mercado, em vez de discussões sobre tarifas", afirmou Lamar Villere, gestor da Villere & Co, à Reuters, sublinhando que os resultados robustos de empresas como a Microsoft e a Meta indicam que o ciclo de crescimento tecnológico ainda não terminou.

Apesar do tom positivo nos mercados, os dados económicos divulgados pintaram um quadro misto. Os pedidos semanais de subsídio de desemprego aumentaram mais do que o previsto, sinalizando uma possível aceleração nos despedimentos. Além disso, o índice PMI revelou uma nova contração na indústria norte-americana em abril, ainda que ligeiramente abaixo do esperado. Os preços dos fatores de produção continuam elevados.

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