"As criptomoedas são um esquema ponzi"
Cresce todos os dias o número de responsáveis do mundo financeiro a alertar os investidores para o perigo das criptomoedas. Agora foi a vez do presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, e as declarações foram agressivas.
PUB
"No que diz respeito à utilização das bitcoins ou outras criptomoedas, também estamos a olhar para isso, mas considero que a grande maioria das criptomoedas são basicamente um esquema ponzi", afirmou Jim Yong Kim numa conferência em Washington.
PUB
"Ainda não é claro como vão funcionar" as criptomoedas, acrescentou o presidente do Banco Mundial acrescentando que a instituição está a olhar "com muita atenção para a tecnologia blockchain", destacando a expectativa que possa ser usada nos países em desenvolvimento para "seguir o rasto do dinheiro de forma mais efectiva e reduzir a corrupção".
PUB
O director-geral do Banco de Pagamentos Internacionais (BIS) também tinha efectuado, esta semana, declarações que colocam em causa as moedas como a bitcoin.
PUB
"Por muito que se pense tratar-se de um sistema de pagamentos alternativos, sem intervenção governamental, na prática converteu-se num mistura de bolha, fraude de esquema Ponzi e desastre ambiental", afirmou Agustín Carstens, director-geral do BIS, o organismo que coordena os bancos centrais.
PUB
O alerta de Carstens faz eco das palavras do próprio presidente do BCE que, na segunda-feira, já havia advertido que a bitcoin e outras criptomoedas são "activos muito arriscados", que devem ser mantidos com prudência, nomeadamente por bancos.
PUB
Hoje o Goldman Sachs tinha considerado ser muito provável que a maioria das moedas digitais não sobreviva e na terça-feira Nouriel Roubini tinha afirmado "que qualquer valor acima de zero é caro para a bitcoin". Hoje será a vez de Yves Mersch, do BCE, falar sobre o tema numa conferência em Londres.
PUB
Saber mais sobre...
Saber mais presidente do Banco Mundial Jim Yong Kim Agustín Carstens BIS Ponzi Banco de Pagamentos Internacionais presidente do BCE Goldman Sachs Nouriel RoubiniQuem pediu o euro digital?
Mais lidas
O Negócios recomenda