Avaliação bancária aumenta pelo segundo mês consecutivo em janeiro
A avaliação bancária aumentou em janeiro pelo segundo mês consecutivo, depois de ter descido em outubro e novembro. A mediana do primeiro mês do ano foi de 1.550 euros por metro quadrado, de acordo com dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Face a dezembro trata-se de uma subida de 14 euros, o que representa um aumento mensal de 0,9%. Já em comparação com o mesmo período do ano anterior, a taxa de variação fixou-se em 4,4%, valor que compara com 5,3% em dezembro.
"A Região Autónoma da Madeira apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (4,0%), tendo as restantes regiões registado variações positivas com exceção do Oeste e Vale do Tejo, que apresentou uma variação nula", detalha o INE.
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Para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de dezembro, foram consideradas 28.987 avaliações (18.501 apartamentos e 10.396 moradias), mais 30,8% do que no mesmo período de 2023. Em comparação com o mês anterior, realizaram-se menos 580 avaliações bancárias, o que corresponde a um decréscimo de 2%.
Por tipologia de habitação, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi de 1.725 euros por metro quadrado (mais 3,2% relativamente a janeiro de 2023).
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"Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2 304 euros/m2) e no Algarve (2 071 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (1 132 euros/m2). A Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (18,9%) e o Algarve a descida mais intensa face ao mesmo período do ano anterior (-0,9%)", indica o instituto de estatística nacional.
Em termos de tipologia, o valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 20 euros para 1.770 euros, os T3 aumentaram 22 euros para 1.526 euros. "No seu conjunto, estas tipologias representaram 79,8% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise", revela o INE.
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No caso das moradias, o valor mediano foi de 1.222 euros por metro quadrado, o que representa um acréscimo de 6,1% face ao período homólogo.
"Os valores mais elevados observaram-se na Grande Lisboa (2 194 euros/m2) e no Algarve (2 139 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (952 euros/m2 e 1 028 euros/m2, respetivamente). O Alentejo apresentou o maior crescimento homólogo (15,6%), tendo-se registado a única redução na Grande Lisboa (-0,8%)", pode ler-se.
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De acordo com o índice do valor mediano de avaliação bancária, em janeiro de 2024, a Grande Lisboa, o Algarve, a Região Autónoma da Madeira, a Península de Setúbal e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação 47,9%, 34,2%, 15,3%, 13,5% e 9,7%, respetivamente, superiores à mediana do país.
Já Beiras e Serra da Estrela, Alto Alentejo, Alto Tâmega e Barroso foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-47,7%, -45,8% e -44,9%, respetivamente).
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