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Famílias pedem 3 mil milhões de crédito em julho. Habitação e consumo em recordes

A par das medidas de incentivo à compra da primeira casa por jovens, a diminuição das taxas de juro tem também alargado o acesso a novos empréstimos. As renegociações diminuem.

Casas Habitação
Casas Habitação João Cortesão
03 de Setembro de 2025 às 11:36

Os novos contratos de crédito a particulares aumentaram 291 milhões de euros, para 3.033 milhões de euros. Este é o valor mais elevado da série histórica do Banco de Portugal, com início em dezembro de 2014. O relatório do supervisor, divulgado esta quarta-feira, indica que tanto para a habitação como para o consumo são máximos históricos.

Na finalidade de habitação, o montante de novos contratos aumentou 190 milhões de euros, para 2.105 milhões de euros, em julho. Os jovens até aos 35 anos representaram 59% do montante de novos contratos para habitação própria permanente, um peso semelhante ao observado em junho.

Na finalidade de consumo, o montante dos novos contratos atingiu 636 milhões de euros, mais 80 milhões de euros do que em junho. O montante de novos contratos de crédito para outros fins aumentou 20 milhões de euros, para 291 milhões de euros.

Olhando para os vários segmentos e incluindo também contratos renegociados, as novas operações de empréstimos aos particulares totalizaram 3.418 milhões de euros em julho, mais 284 milhões do que em junho. As renegociações de crédito foram de 386 milhões de euros, o que corresponde a uma redução de 6 milhões de euros em relação a junho.

A ajudar à contratação, , tem estado a redução do custo. A taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação diminuiu pelo sexto mês consecutivo, passando de 2,92%, em junho, para 2,88% em julho. Esta descida observou-se quer nos novos contratos, quer nos contratos renegociados, cujas taxas médias se reduziram 0,01 e 0,13 pontos percentuais, para 2,86% e 3,03%, respetivamente.

Já nos empréstimos ao consumo, a taxa de juro média de novas operações atingiu 8,82% em julho, registando uma redução de 0,04 pp relativamente a junho. Nos empréstimos para outros fins, a taxa de juro média desceu 0,06 pp, para 3,50%.

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