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Banca e EDP pressionam bolsa nacional

A bolsa nacional segue a desvalorizar pressionada essencialmente pelo Banco Comercial Português que afunda mais de 6%. O PSI-20 depreciava 1,11%, acompanhando a tendência europeia. A travar maiores perdas seguem a Jerónimo Martins, Cimpor e Sona Indústria

20 de Fevereiro de 2008 às 10:22

A bolsa nacional segue a desvalorizar pressionada essencialmente pelo Banco Comercial Português que afunda mais de 6%. O PSI-20 depreciava 1,11%, acompanhando a tendência europeia. A travar maiores perdas seguem a Jerónimo Martins, Cimpor e Sonae Indústria.

O principal índice da bolsa nacional cotava nos 11.174,53 pontos com 12 acções em queda, cinco a subir e três inalteradas.

O Banco Comercial Português [bcp] caía 6,42% para os 1,75 euros depois de ontem ter a apresentado resultados. A reacção das casas de investimento foi negativa.

A UBS considera que estes foram "piores do que o esperado" e salienta que os objectivos de lucros traçados pelo BCP no programa "Millennium" superam em 19% as suas estimativas.

Quanto ao aumento de capital anunciado, a UBS considera que os 1,3 mil milhões de euros superaram largamente as estimativas. O banco suíço avalia os novos títulos entre 1 e os 1,10 euros, sendo que esta operação irá resultar numa diluição nos lucros por acção entre 11-22%.

O Deutsche Bank cortou "target" do BCP para 1,70 euros após resultados e a KBW reviu estimativas e baixa "target" do BCP para 1,84 euros.

A restante banca segue esta tendência com Banco BPI [bpin] e Banco Espírito Santo [besnn] a caírem 2,16% para os 3,16 euros e 1,28% para os 12,34 euros, respectivamente.

A Energias de Portugal [edp] também pressiona com uma desvalorização de 1,08% para os 4,14 euros no dia em que a Iberdrola, maior accionista da eléctrica portuguesa, anunciou que os seus lucros aumentaram 75% no quarto trimestre, impulsionados pela aquisição da Scottish Power.

Do lado dos ganhos de sublinhar a Cimpor [cimp], que aprecia 0,63% para os 5,6 euros, a Jerónimo Martins [jmar], que ganha 0,82% para os 5,55 euros e a Sonae Indústria, que avança 1% para os 5,03 euros.

A subir estão também a Mota-Engil e a Altri, com ganhos de 0,64% para os 4,75 euros e de 0,21% para os 4,68 euros, respectivamente.

Fora do PSI-20, de sublinhar a ParaRede [para] que já disparou hoje mais de 12%, depois da tecnológica ter ontem anunciado que assinou um Memorando de Entendimento (MoU), com vista a negociar com a Farminveste, uma sociedade controlada pela Associação Nacional de Farmácias, a fusão com a participada desta última, a Consiste- Gestão de Projectos, Obras, Tecnologias de Informação, no prazo de dois meses.

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