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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Depois da desistência da Kraft-Heinz, acções da Unilever deverão reagir. Atenas e os credores voltam à mesa das negociações em Bruxelas e em Londres a discussão do Brexit passa para as mãos da Câmara dos Lordes. Nos EUA, os mercados estarão encerrados devido ao Dia dos Presidentes.

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20 de Fevereiro de 2017 às 07:30

Eurogrupo à procura de acordo com a Grécia


Os ministros das Finanças do euro voltam a sentar-se em Bruxelas com o programa de resgate a Atenas na mesa. Fonte citada pela Reuters referia na semana passada a existência de um acordo entre FMI e os governos do euro para apresentar uma proposta única a Atenas na reunião de hoje no âmbito das medidas de contingência a vigorar a partir de 2018. Os parceiros poderão pedir à Grécia que se comprometa com poupanças estruturais – com mexidas em gastos públicos como as pensões.

Este acordo é necessário para fechar a segunda avaliação à execução do programa de assistência e desembolsar novo cheque às autoridades helénicas. Do lado europeu pede-se como meta até 2018 um excedente primário de 3,5% do PIB e o FMI defende que seja de 1,5%. Para chegar à sustentabilidade das contas gregas, Atenas e o FMI defendem um alívio da dívida, enquanto os parceiros europeus defendem mais cortes e menos aumentos de impostos.

Câmara dos Lordes começa a debater Brexit


Depois de passar pela Câmara dos Comuns, a proposta de lei do governo britânico para o Brexit chega hoje à Câmara dos Lordes. Nesta fase, é esperado que os trabalhistas – e alguns deputados conservadores – tentem impor as alterações à proposta feita pelo executivo de Theresa May, que continua a apontar o o mês de Março como prazo para desencadear formalmente o processo de desvinculação da União Europeia. Entre as mudanças poderão estar as relacionadas com os direitos dos cidadãos britânicos que residem na UE e com o calendário de voto do Parlamento em relação à proposta que vier a ser negociada entre Londres e Bruxelas.

Tensões EUA/ Europa desanuviadas?


As declarações políticas relativas à Europa feitas por Donald Trump nas primeiras semanas de mandato - desinvestir na NATO, apostar em medidas proteccionistas ou criticar a política de acolhimento de refugiados - ensombraram as relações com o Velho Continente. Mas a primeira visita oficial de um alto representante da nova administração, o vice-presidente Mike Pence, poderá ajudar a desanuviar as relações. Esta segunda-feira Pence estará em Bruxelas, onde se encontrará com o secretário-geral da Aliança Atlântica (depois de já no fim-de-semana ter dito que o compromisso com a NATO é "inquebrável") e com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, além do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk. Poderá ser a circunstância que falta para aliviar as tensões entre os dois lados do Atlântico.

Após pagamento ao FMI, como reagem juros?


O fim-de semana trouxe a notícia, pela boca do primeiro-ministro António Costa, de que já foi feito ao FMI o prometido pagamento antecipado da ajuda prestada a propósito do programa de assistência económica e financeira da era da troika. No total, 1.700 milhões de euros, depois de libertação de recursos devido a menos necessidade de socorrer a banca e com a devolução dos CoCos do BCP, que poderão ser um sinal de confiança para o mercado com efeito nos juros. Uma notícia - a da libertação de um novo pagamento - que chegou no final de uma semana em que Portugal renovou mínimos nos juros em leilões de bilhetes do Tesouro e em que o ministro das Finanças assegurou que o défice em 2016 não ficará acima dos 2,1%. Nas últimas 17 sessões, apenas numa os juros a 10 anos de Portugal encerraram abaixo dos 4%, devido a sinais de que o BCE poderá vir a flexibilizar algumas regras do programa de compras de obrigações. 

Unilever sob foco dos investidores, mercados fechados nos EUA


Devido ao feriado do Dia dos Presidentes, que hoje se comemora, todos os bancos norte-americanos e bolsas estarão encerrados. Este ano, exactamente por causa de um dos presidentes – Donald Trump, que faz hoje um mês tomou posse como 45.º chefe de Estado dos EUA – a efeméride coincide com uma fase de ganhos consecutivos em Wall Street. A suportar os sucessivos recordes – renovados na sessão de sexta-feira passada – têm estado os prometidos investimentos públicos em infra-estruturas e o plano fiscal que será "fenomenal". Na Europa, as acções da Unilever estarão sob o foco dos investidores, depois de este domingo a Kraft Heinz ter retirado a sua oferta de 135 mil milhões de euros pela multinacional. Os títulos de ambas as empresas registaram máximos históricos na sexta-feira, dia em que foi conhecida a aproximação.

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