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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quinta-feira tem lugar no Luxemburgo o Eurogrupo, seguindo-se ao final do dia a Cimeira do Euro. Também hoje o Banco de Inglaterra deverá manter os juros inalterados e a Fed divulga os resultados dos testes de stress aos bancos norte-americanos. As tensões comerciais EUA-China mantêm-se, mas o ouro poderá continuar a não conseguir capitalizar os receios dos investidores.

newsletter cinco coisas 5coisas
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21 de Junho de 2018 às 07:30

Banco de Inglaterra mantém juros inalterados


Depois de a Reserva Federal norte-americana ter subido juros na semana passada e de o BCE ter anunciado que os estímulos terminam este ano, esta semana é o Banco de Inglaterra a anunciar as suas decisões sobre política monetária. A instituição deverá manter os juros estáveis em 0,5% e actualizar as previsões para a economia britânica, dizendo se considera que o abrandamento do primeiro trimestre foi ou não temporário.

Também o banco central do México deverá hoje manter a sua taxa de juro directora, actualmente em 7,5%. A inflação no país tem vindo a desacelerar, rumo ao intervalo definido pela autoridade monetária.

Destaque ainda para o banco central suíço, que se estima que mantenha os juros directores no mínimo histórico de -0,75%.

 

Fed divulga resultados dos testes de stress


A Reserva Federal dos EUA vai apresentar os resultados dos testes de stress à banca de 2018. Recorde-se que durante a crise financeira que teve início em 2008 nos EUA e contagiou o mundo inteiro, muitos bancos considerados "demasiado grandes para falir" tiveram de contar com os contribuintes para serem resgatados.

Depois disso, têm vindo a ser introduzidas normas regulatórias a nível mundial no sentido de evitar uma réplica daquela crise no futuro. Essas regras dizem respeito, nomeadamente, à transparência dos instrumentos financeiros e à tomada de risco por parte do sector financeiro, onde se incluem os requisitos de capital destinados a amortecer eventuais choques – daí que haja também os chamados testes de stress nos Estados Unidos e Europa, que visam avaliar a resiliência do sector financeiro a cenários hipotéticos de descarrilamento das economias.

 

Eurogrupo e Cimeira do Euro centram atenções


Esta quinta-feira, os líderes das Finanças dos países da zona euro reúnem-se no Luxemburgo com os líderes dos restantes Estados-membros para os últimos preparativos antes da Cimeira do Euro. O encontro só está previsto para o final do dia, já depois de ultrapassados dossiers quentes como o da Grécia.

Primeiro, no formato tradicional do Eurogrupo, os ministros das Finanças da moeda única vão debruçar-se sobre a última avaliação do programa grego - são esperadas decisões importantes - e farão também um ponto de situação sobre a economia da zona euro, com a avaliação do artigo IV do FMI como pano de fundo, e ainda sobre o orçamento espanhol.

 

Inconstância de Trump retira estatuto ao ouro


O ouro é, por excelência, um activo-refúgio, sendo bastante procurado quando há tensões e receios dos investidores, sejam comerciais, geopolíticos ou de outra ordem. E é nessas alturas que o metal amarelo ganha mais terreno. Mas não é o que está a acontecer desta vez, com o renovar das tensões comerciais entre os EUA e a China. E tudo devido à inconstância do presidente norte-americano.

Donald Trump tem mudado muitas vezes de ideias, pelo que os investidores não estão a refugiar-se no ouro como de costume, levando o metal precioso a perder terreno em vez de valorizar.

 

Confiança dos consumidores na Zona Euro em foco


O gabinete de estatística Eurostat divulga os dados sobre a confiança dos consumidores da Zona Euro. Ainda na Europa, teremos também dados sobre as finanças públicas do Reino Unido.

Nos Estados Unidos, o destaque vai para os dados sobre os novos pedidos de subsídio de desemprego na semana terminada a 16 de Junho.

 

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