O principal índice da bolsa nacional cotava nos 8.745,79 pontos com 18 acções a cair e duas a subir. Depois de ontem ter recuperado parte das quedas, regressa às mesmas, numa sessão em que os índices europeus seguem a tendência negativa do fecho de ontem dos EUA.

Os receios de que o aumento dos custos de financiamento possam prejudicar as financeiras de crédito à habitação, numa altura em que o imobiliário está já a passar por dificuldades, penalizaram as bolsas norte-americanas. Os analistas consideram que o abrandamento económico vai afectar as vendas de empresas como a Cisco e a Intel, o que contribuiu para a queda.

Por cá, a Galp Energia perdia 2,43%, mantendo, assim, a tendência das últimas sessões. A Energias de Portugal deslizava 0,98% para os 3,55 euros enquanto o Banco Comercial Português escorregava 1,20% para os 1,235 euros.

A restante banca também negociava em terreno negativo com o Banco Espírito Santo e com o Banco BPI a desvalorizarem 0,11% para os 9,04 euros e 2,08% para os 2,35 euros, respectivamente.

A Zon Multimédia era um dos títulos que mais contribuía para a tendência com uma queda de 3,15%. Esta queda acontece uma sessão depois da empresa ter disparado mais de 12%, beneficiando do facto de a Lisbon Brokers ter reiniciado a cobertura da Zon Multimédia com uma recomendação de “forte compra” e um preço-alvo de 8 euros por acção.

Entre as maiores quedas de sublinhar ainda a Mota-Engil que deslizava 3,22% para os 3,91 euros.

A subir seguiam Sonae SGPS e Sona Indústria com ganhos de 0,75% para os 0,675 euros e 1,57% para os 2,14 euros.