Recuo do BCE deixa Portugal mais exposto do que Espanha
A posição do BCE como grande comprador de dívida foi chave para que Portugal tivesse um desempenho superior ao espanhol. Mas fica agora numa situação de maior vulnerabilidade face à redução das aquisições. O “spread” das dívidas ibéricas poderá já ter atingido o pico.
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O apoio que Portugal recebeu do programa de estímulos do Banco Central Europeu (BCE) foi “facilmente o mais elevado entre a Zona Euro”. A opinião é de Bhumika Gupta e Huw Worthington, analistas da Bloomberg Intelligence, que acreditam que Portugal foi um dos principais beneficiados da Zona Euro pelo megaprograma de compra de dívida levado a cabo pelo BCE e reforçado para níveis historicamente elevados devido à pandemia. Numa altura em que o programa está prestes a mudar, avisam que o país pode sofrer com o recuo, nomeadamente face a Espanha.
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