BCP regressa ao "top" das apostas dos fundos nacionais
O Banco Comercial Português (BCP) voltou a estar entre as principais apostas das gestoras portuguesas. Está no "top" três das carteiras, sendo dos títulos em que mais dinheiro foi investido durante o último mês do ano passado, logo atrás da EDP Renováveis. Subiu ao mesmo tempo que o BPI caiu, numa "lista" em que de acordo com os dados da CMVM a preferida continua a ser a Sonae.
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Os fundos de investimento nacionais mantinham, no final de Dezembro, 217,6 milhões de euros aplicados em títulos da bolsa portuguesa, menos que os 223,5 milhões em Novembro. A EDP Renováveis foi a cotada cujo valor nas carteiras dos fundos mais aumentou, 14,1%, segundo a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Seguiu-se o BCP, que subiu 12,3%.
Estavam aplicados 17,8 milhões de euros no BCP. Ou seja, 8,2% do património global dos fundos investidos em acções nacionais. Em Novembro, o banco representava 7,1%, enquanto o BPI pesava 7,4%. Um mês depois, o banco liderado por Fernando Ulrich passou a representar 7%. Em Dezembro, apesar das mudanças, a aposta fracassou. Tanto um como o outro registaram quedas de mais de 4%.
O BCP está no "top" três, atrás da EDP Renováveis, que tomou o lugar da Galp Energia, num período em que a empresa de energias verdes bateu a concorrência ao somar 8,76%. A Galp Energia ganhou, no mesmo período, 7,33%.
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A liderar as apostas continua, no entanto, a Sonae. Apesar do desempenho negativo no final do ano passado, os gestores mantêm a aposta. "O título que mais pesou nas carteiras dos fundos foi a Sonae SGPS, representando 9,5% do total investido, com uma queda mensal de 2,6%", refere a CMVM.
Mais dívida… estrangeira
Enquanto o valor das aplicações em ações de emitentes nacionais recuou 2,7% para 217,8 milhões de euros, e em ações de emitentes estrangeiros caiu 4,4% para 942,3 milhões de euros, registou-se um aumento do investimento em dívida, mas estrangeira.
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"O montante aplicado em obrigações de emitentes estrangeiros, que continuam a ser o activo mais representativo nas carteiras dos fundos (18,7% do total), desceu 2,1% para 2.234,8 milhões de euros, enquanto nas obrigações de emitentes nacionais recuou 4,8% para 143,3 milhões". "Na dívida pública nacional, o valor das aplicações cresceu 0,7% para 124,8 milhões de euros, enquanto na dívida pública estrangeira subiu 8,2% para 1.013,4 milhões", nota a CMVM.
Valor aumenta
Perante estas alterações, "o valor sob gestão dos organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM) totalizou 8.958,4 milhões de euros, mais 95,8 milhões de euros (1,1%) do que em Novembro. "Nos fundos de investimento alternativo (FIA) o valor sob gestão subiu 5,3% para 3.004,0 milhões de euros", conclui a CMVM.
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