Entrada de poupanças nos certificados abranda em agosto
No mês em que a generalidade das famílias goza as férias do verão, houve menos dinheiro para alocar às poupanças. O montante que entrou nos certificados de aforro abrandou para 325 milhões de euros em agosto (tinha superado os 404 milhões em julho), levando o "stock" total destes produtos para 38.546,59 milhões de euros, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.
Apesar disso, a entrada de capital nos certificados de aforro continua a mais do que compensar a saída nos certificados do Tesouro. Como tem acontecido consecutivamente desde outubro de 2021, este produto continuou a perder atratividade. O "stock" recuou em 158 milhões de euros em agosto, para um total de 8.498,89 milhões de euros.
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No conjunto dos dois produtos de poupança do Estado, o saldo está em 47.045,48 milhões de euros, após um crescimento mensal de 167 milhões de euros em agosto. É a primeira vez que os certificados superam os 47 mil milhões de euros, à boleia do maior "stock" de certificados de aforro de que há registo.
O apetite dos investidores por certificados de aforro refreou nos últimos meses depois de estes terem deixado de render o juro máximo. Determinada a mensalmente no antepenúltimo dia útil do mês, para vigorar durante o mês seguinte, a taxa-base dos certificados de aforro segue uma fórmula ditada pela média da Euribor a 3 meses nos 10 dias úteis anteriores (que não pode ser superior a 2,5% nem inferior a 0%).
Estes recordes acontecem apesar de os investidores em Portugal terem refreado, nos últimos meses, o apetite por certificados de aforro. Em abril, estes produtos deixaram de render o juro máximo já que a taxa-base segue uma fórmula ditada pela média da Euribor a 3 meses nos 10 dias úteis anteriores (que não pode ser superior a 2,5% nem inferior a 0%).
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Desde a criação da série atualmente em comercialização, a F, que o juro estava no máximo. Contudo, com o indexante a descer, a taxa-base caiu, em abril, pela primeira vez para 2,41%, uma tendência que se tem repetido desde então. Este mês fixou-se em 2,028%.
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