Tem até ao final do ano para ser amigo do ambiente e da sua carteira. Painéis solares com desconto e créditos com condições especiais são algumas das vantagens do protocolo entre o Governo e a banca. Conheça o programa Solar Térmico 2009.

Tem até ao final do ano para ser amigo do ambiente e da sua carteira. Painéis solares com desconto e créditos com condições especiais são algumas das vantagens do protocolo entre o Governo e a banca. Conheça o programa Solar Térmico 2009.

Os consumidores particulares têm até 31 de Dezembro para aderir à iniciativa lançada pelo Governo e beneficiar do programa de incentivo à utilização de energias renováveis - "Solar Térmico". Com a solução "chave na mão", pode comprar painéis solares comparticipados pelo Estado e usufruir de uma linha de crédito específica, acordada entre o Governo e nove bancos: Banco Popular, Banif, BES, BPI, Caixa, Crédito Agrícola, Millennium bcp, Montepio e Santander Totta.

Além do crédito com condições específicas - taxa euribor a três meses acrescida de um "spread" de 1,5%, pagando juros após instalação do equipamento -, pode deduzir 30% das despesas com a compra e instalação do equipamento, até um máximo de 796 euros, na declaração de IRS. O crédito inclui a instalação e beneficia da garantia de manutenção durante seis anos.

Com este sistema, continua a precisar de gás ou electricidade como apoio ao sistema solar.

AS VANTAGENS DO "SOLAR TÉRMICO 2009" Acede ao serviço "Chave-na-Mão": financiamento, equipamento e respectiva instalação. Cada contribuinte pode beneficiar de um sistema. A manutenção e garantia do equipamento é assegurada durante seis anos. O Estado comparticipa imediatamente em 1.641,70 euros. Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, até 70% da energia necessária para o aquecimento de água que os consumidores usam em casa, considerando um ano de utilização. 100% de financiamento num crédito individual com condições especiais: taxa de juro indexada à Euribor a três meses, acrescida de um "spread" de 1,5%. Só paga juros após a instalação. Tem facilidade no processo de encomenda e possibilidade de pronto pagamento. Deduz 30% das despesas com a compra e instalação do equipamento (excepto o montante que é comparticipado), até 796 euros, na declaração de IRS de 2010. A dedução no IRS é válida para outros equipamentos de energias renováveis, mesmo que sejam adquiridos fora da campanha. A comparticipação do Estado é que se limita aos clientes que comprarem os equipamentos ao abrigo desta campanha.

A manutenção e garantia do equipamento é assegurada durante seis anos.

O Estado comparticipa imediatamente em 1.641,70 euros.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, até 70% da energia necessária para o aquecimento de água que os consumidores usam em casa, considerando um ano de utilização.

100% de financiamento num crédito individual com condições especiais: taxa de juro indexada à Euribor a três meses, acrescida de um "spread" de 1,5%. Só paga juros após a instalação.

Tem facilidade no processo de encomenda e possibilidade de pronto pagamento.

Deduz 30% das despesas com a compra e instalação do equipamento (excepto o montante que é comparticipado), até 796 euros, na declaração de IRS de 2010.

A dedução no IRS é válida para outros equipamentos de energias renováveis, mesmo que sejam adquiridos fora da campanha.

Este garante que toda a energia gratuita será aproveitada, permitindo que a redução possa atingir os 70%, num ano de utilização, e que, durante o Verão, a energia de apoio não seja sequer consumida. Os painéis solares podem ser utilizados como uma segunda fonte de calor em conjunto com um esquentador ou caldeira, por exemplo, funcionando como um sistema híbrido. Os sistemas solares térmicos duram, em média, cerca de 20 anos.

Os equipamentos abrangidos pelo programa são o termofissão de 200 litros, o de 300 litros e um sistema de circulação forçada com tanque de 300 litros. "Opte pelo último se não puder instalar o tanque no telhado ou quiser ligá-lo a outro sistema, como uma caldeira", aconselha a Deco, na análise que fez à linha de crédito, em Julho de 2009.

Tome nota Na hora de comprar e manter o seu equipamento, lembre os cinco conselhos da Deco. 1. Não decida à primeira Consulte vários estabelecimentos e analise as condições propostas pelos fornecedores. Se a sua família for constituída por quatro elementos, precisa de um telhado ou terraço com cerca de cinco metros quadrados e orientado entre sudeste e sudoeste. 2. Ligação directa Se já tiver instalado uma caldeira ou um termoacumulador eléctrico, escolha uma solução compatível, que possa ser ligada directamente aos painéis solares. 3. Inclinação = latitude Instale os painéis solares com inclinação idêntica à latitude da localidade onde vive. Em Lisboa, ronda os 35º. 4. Isole as tubagens As tubagens de ligação de água quente devem ser isoladas, o que pode ser difícil de executar quando se vive num prédio. Além disso, precisa de obter autorização do condomínio. 5. Mais eficiência Os sistemas de pré-aquecimento solar com apoio de esquentador a gás natural são mais eficientes e emitem menos dióxido de carbono do que os "kits" com apoio eléctrico. Nos "kits" com tanques horizontais, o apoio eléctrico deve incluir um programador para impedir que a resistência eléctrica esteja sempre ligada.

1. Não decida à primeira

Consulte vários estabelecimentos e analise as condições propostas pelos fornecedores. Se a sua família for constituída por quatro elementos, precisa de um telhado ou terraço com cerca de cinco metros quadrados e orientado entre sudeste e sudoeste.

2. Ligação directa

Se já tiver instalado uma caldeira ou um termoacumulador eléctrico, escolha uma solução compatível, que possa ser ligada directamente aos painéis solares.

3. Inclinação = latitude

Instale os painéis solares com inclinação idêntica à latitude da localidade onde vive. Em Lisboa, ronda os 35º.

4. Isole as tubagens

As tubagens de ligação de água quente devem ser isoladas, o que pode ser difícil de executar quando se vive num prédio. Além disso, precisa de obter autorização do condomínio.

5. Mais eficiência

Trocado por miúdos O que é um sistema solar compacto por termofissão? De fácil instalação, é ideal para espaços mais reduzidos como moradias unifamiliares. Também é a solução mais económica. A água é aquecida através de um líquido solar que circula entre o painel e o depósito em circuito fechado. Não tem consumos associados ao seu funcionamento. O que é o Termofissão de 200 litros? É composto por dois colectores solares e por um depósito com 200 litros de capacidade. Deve ser montado em coberturas planas ou inclinadas e é indicado para casas com um a três residentes. O que é um termofissão de 300 litros? É composto por dois ou três colectores e por um depósito cm 300 litros de capacidade junto aos colectores. Também deve ser montado em coberturas planas ou inclinadas e está indicado para casas com quatro a seis residentes. O que é um sistema solar por circulação forçada? É um sistema mais complexo, de rendimento superior, que proporciona integração arquitectónica. Permite a separação entre os colectores solares e o acumulador (depósito) e pode regular o caudal de água. A circulação forçada é composta por dois a três colectores solares, depósito com capacidade de 300 litros, dentro de casa. Deve ser montado em casas com coberturas planas ou inclinadas e é indicado para casas com quatro a seis residentes. Fonte: Ministério da Economia e Inovação

De fácil instalação, é ideal para espaços mais reduzidos como moradias unifamiliares. Também é a solução mais económica. A água é aquecida através de um líquido solar que circula entre o painel e o depósito em circuito fechado. Não tem consumos associados ao seu funcionamento.

O que é o Termofissão de 200 litros?

É composto por dois colectores solares e por um depósito com 200 litros de capacidade. Deve ser montado em coberturas planas ou inclinadas e é indicado para casas com um a três residentes.

O que é um termofissão de 300 litros?

É composto por dois ou três colectores e por um depósito cm 300 litros de capacidade junto aos colectores. Também deve ser montado em coberturas planas ou inclinadas e está indicado para casas com quatro a seis residentes.

O que é um sistema solar por circulação forçada?

É um sistema mais complexo, de rendimento superior, que proporciona integração arquitectónica. Permite a separação entre os colectores solares e o acumulador (depósito) e pode regular o caudal de água. A circulação forçada é composta por dois a três colectores solares, depósito com capacidade de 300 litros, dentro de casa. Deve ser montado em casas com coberturas planas ou inclinadas e é indicado para casas com quatro a seis residentes.

Mais créditos em cada banco Os produtos independentes dos bancos podem aumentar o montante e prazo máximo de financiamento, mas não usufruem da comparticipação do Estado. Quase todos os bancos protocolados oferecem créditos específicos de apoio à utilização de energias renováveis, independentes do programa Solar Térmico 2009. O Banif comercializa o crédito pessoal "Mais Ambiente", com financiamento de 500 a 30 mil euros, prazo até 96 meses e uma TAEG de 8,56%, para um empréstimo de montante e prazo máximo, seis meses de carência de capital, com uma taxa de juro indexada à Euribor a três meses mais 3%. O BPI disponibiliza o Energias Renováveis, para aquisição de equipamentos que reduzem o consumo energético ou produzem energias renováveis, como os painéis fotovoltaicos ou sistemas de microgeração. Pode contar com uma TAEG de 5,8% para 30 mil euros a 120 meses, com a taxa de juro indexada à Euribor a três meses e um "spread" de 1,5%. Com a oferta Eco Soluções, do Crédito Agrícola, além de equipamentos pode adquirir viaturas ligeiras novas com baixas emissões de dióxido de carbono. Para um financiamento de 25 mil euros, a 84 meses, com base numa TAN fixa de 13,75%, fica com uma TAEG de 16,21%. Na CGD tem outros dois produtos, sendo que um deles é protocolado com a EDP. No Crédito Energias Renováveis, fica isento da comissão de estudo, reduz em 50% a comissão de contratação, pode pedir até 30 mil euros e pagar até 10 anos. Beneficia de reduções na taxa de juro, dependendo da garantia apresentada e do produtos CGD que detenha. O Millenium bcp tem uma opção de taxa fixa de 9,50% por 120 meses, para um cliente de 35 anos, por exemplo. Já o Montepio comercializa o Crédito Energias Renováveis, até 120 meses, montante máximo de 10 mil euros, sendo que o mínimo é 500 euros. Neste crédito, pode pagar mensalmente 54,26 euros, para um financiamento de 2.500 euros a 60 meses. A TAEG é de 11,490% e resulta de uma TAN de 6,728%, de 7 de Julho de 2009 (Euribor a três meses mais um "spread" de 5,5%). No Santander Totta, pode optar pelo Leasing FotoVoltaico, pelo Leasing Solar Térmico e pelo Crédito Energias Renováveis. Este, permite prazos até 96 meses, para montantes até 5 mil euros. Nestas condições a TAEG seria de 8,33%.

Quase todos os bancos protocolados oferecem créditos específicos de apoio à utilização de energias renováveis, independentes do programa Solar Térmico 2009.

O Banif comercializa o crédito pessoal "Mais Ambiente", com financiamento de 500 a 30 mil euros, prazo até 96 meses e uma TAEG de 8,56%, para um empréstimo de montante e prazo máximo, seis meses de carência de capital, com uma taxa de juro indexada à Euribor a três meses mais 3%. O BPI disponibiliza o Energias Renováveis, para aquisição de equipamentos que reduzem o consumo energético ou produzem energias renováveis, como os painéis fotovoltaicos ou sistemas de microgeração. Pode contar com uma TAEG de 5,8% para 30 mil euros a 120 meses, com a taxa de juro indexada à Euribor a três meses e um "spread" de 1,5%.

Com a oferta Eco Soluções, do Crédito Agrícola, além de equipamentos pode adquirir viaturas ligeiras novas com baixas emissões de dióxido de carbono. Para um financiamento de 25 mil euros, a 84 meses, com base numa TAN fixa de 13,75%, fica com uma TAEG de 16,21%. Na CGD tem outros dois produtos, sendo que um deles é protocolado com a EDP.

No Crédito Energias Renováveis, fica isento da comissão de estudo, reduz em 50% a comissão de contratação, pode pedir até 30 mil euros e pagar até 10 anos. Beneficia de reduções na taxa de juro, dependendo da garantia apresentada e do produtos CGD que detenha.

O Millenium bcp tem uma opção de taxa fixa de 9,50% por 120 meses, para um cliente de 35 anos, por exemplo. Já o Montepio comercializa o Crédito Energias Renováveis, até 120 meses, montante máximo de 10 mil euros, sendo que o mínimo é 500 euros. Neste crédito, pode pagar mensalmente 54,26 euros, para um financiamento de 2.500 euros a 60 meses.

A entidade que faz a ponte entre o consumidor e os actuais 45 fornecedores autorizados pela campanha é a PMElink, um centro de negócios "on-line", vocacionado para apoiar as Pequenas e Médias Empresas (PME). Neste processo, pode escolher a marca do seu painel, mas não o instalador. Depois de optar pelo sistema e fornecedor, tem de fazer o pedido num dos bancos aderentes, mesmo que não queira recorrer ao crédito. O instalador contacta-o ao fim de três dias úteis, diz a Deco.

De acordo com o estudo feito pela associação, em Julho, no qual comparou os créditos estabelecidos com o Ministério da Economia e Inovação e as ofertas independentes dos bancos, optar pelo protocolo compensa. "Outros propõem financiamento específico, à margem do protocolo (...). Em regra, não compensam: além de mais caros, não beneficiam da dedução do Governo", explica a associação. Em Julho, o Banco BPI e o Banif eram as "Escolhas Acertadas" para um crédito de dois mil euros, com uma taxa de juro de 3,7% e uma prestação de 44,12 euros.

A associação de consumidores também fez contas aos encargos dos clientes com a aquisição de equipamentos, manutenção e instalação, consumo de 160 litros de água quente por dia e a amortização do investimento em 12 anos. Concluiu que a comparticipação do Estado permite que "os custos de utilização (despesas com a compra e consumo) sejam mais baixos do que as opções tradicionais, como esquentador a gás natural ou termoacumulador eléctrico". Enquanto uma família de quatro pessoas gasta 292 euros anuais, se tiver um sistema de termofissão de 300 litros comparticipado, com um esquentador a gás natural gasta 323 euros, a gás butano sobe para 546 e com uma caldeira a gasóleo gasta 616 euros.

Quanto paga por um

termofissão de 200 litros?

Quanto paga por um

Conheça as ofertas dos bancos para um financiamento de 1.172,30 euros, caso compre um equipamento de 2.814 euros e subtraia os 1.641,70 euros comparticipados pelo Estado, a 72 meses, o prazo máximo para casas sem gás natural. No Banco BPI, só foi possível aceder as montantes para 84 meses: TAEG de 3,1% e uma prestação de 15,16 euros. Na data de fecho deste artigo, o Banif era o banco que praticava a TAEG mais reduzida, para este prazo.

E por um de 300 litros?

Mais ofertas para um financiamento de 2.006,30 euros, caso compre um equipamento de 3.648 euros e subtraia os 1.641,70 euros comparticipados pelo Estado, a 72 meses, o prazo máximo para casas sem gás natural. No Banco BPI, só foi possível aceder as montantes para 84 meses: TAEG de 2,9%% e uma prestação de 25,94 euros. Também aqui, o Banif é o banco que pratica a TAEG mais reduzida, a 72 meses.

Quanto paga por um sistema de circulação forçada de 300 litros?

Descubra o que oferecem os bancos para um financiamento de 3.324,30 euros, caso compre um equipamento de 4.966 euros e subtraia os 1.641,70 euros comparticipados pelo Estado, a 72 meses, o prazo máximo para casas sem gás natural. No Banco BPI, só foi possível aceder as montantes para 84 meses: TAEG de 2,8% e uma prestação de 42,98 euros. O Banif volta a praticar as TAEG mais reduzidas, a 6 anos.