O Negócios foi à procura das soluções mais económicas para quem quer aprender novos idiomas. Saiba quanto custam os cursos de inglês, francês e espanhol em Lisboa e no Porto

Tudo conta na hora de seleccionar quem fica e quem vai embora das empresas. Quer esteja inserido no mercado de trabalho ou à procura de emprego, nunca é tarde para investir na sua formação profissional.

"O mundo é hoje um sítio global e multicultural, mais ainda se falamos de organizações como as empresas. Quem quer estar e concorrer no mercado de trabalho, tem de falar as línguas que são globais, faladas por mais gente: inglês, chinês, espanhol, português, francês e alemão. Um bom candidato deve saber falar pelo menos três destas línguas", explica Luís Reis, administrador delegado do Hay Group, empresa de consultoria de gestão.

Para Luís Melo, "managing partner" da Boyden, empresa de "executive search", a capacidade de expressão em, pelo menos, uma língua estrangeira é crucial para o desenvolvimento da carreira. "O idioma de maior importância é, à luz das evidências, o inglês, pela sua assumpção enquanto língua universal, que permite o entendimento entre empresas que se querem competitivas e prósperas, num contexto de globalização e internacionalização dos seus negócios - existe a obrigatoriedade do domínio da língua inglesa no seio do quadro superior de qualquer organização multinacional", explica.

De facto, é fácil encontrar cursos de inglês pelo país fora. Só o Wall Street Institute tem 14 mil alunos inscritos nos 34 centros portugueses. Com um método de ensino específico, os alunos do Wall Street podem fazer o seu próprio horário e estudar ao seu ritmo. Têm, também, uma componente multimédia, que pode ser estudada todos os dias pela Internet ou num dos centros. O aluno pode completar quatro níveis de aprendizagem em 12 meses, dependendo do tempo que dedica ao estudo. Os cursos desta duração custam 1300 euros, que podem ser pagos a pronto ou em mensalidades.

A taxa de desemprego na Zona Euro chegou aos 8,5% em Fevereiro, de acordo com o dados do Eurostat. Muitos fazem tudo o que podem para se manterem na corrida ao emprego. "Sou da opinião que isto não representa um obstáculo para a empregabilidade dos portugueses. São muitos os que aprendem e estudam línguas fora do currículo escolar, seja em que idade for. Basta ver que Portugal tem uma grande capacidade de exportar talento", conclui Luís Reis.

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