China vai parar de revender gás natural liquefeito à Europa
A ordem de Pequim é clara: nenhuma empresa energética deve revender Gás Natural Liquefeito (GNL) a compradores estrangeiros, incluindo europeus e de outros países da Ásia, de forma a garantir o abastecimento da matéria-prima na China durante o inverno. A notícia foi avançada pela Bloomberg, citando fontes próximas do processo.
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A Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Reforma da China deu instruções à PetroChina, à Sinopec e à Cnooc para utilizarem os carregamento de GNL exclusivamente para abastecimento doméstico. Questionadas sobre este assunto, nem a comissão, nem as empresas públicas responderam às perguntas da agência de informação norte-americana.
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No ano passado, a China ultrapassou o Japão e tornou-se o maior importador de GNL do mundo, com o aumento de compras no mercado ‘spot’. Durante o seu discurso, no arranque do Congresso do Partido Comunista, o Presidente chinês Xi Jinping fez uma menção à segurança energética, referindo, que o país deve avançar para a transição energética, mas com cautela, para evitar riscos do lado da oferta.
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A China tem contratos de valores avultados com um dos maiores exportadores de GNL do mundo, os Estados Unidos, vendendo parte para a Europa. Atualmente, segundo os dados da Bloomberg, o armazenamento do bloco está a cerca de 90% da capacidade.
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Desde o início do ano, o gás negociado em Amesterdão (TTF) – o qual serve de "benchmark" para o mercado europeu – já escalou 116%, motivado sobretudo pela guerra na Ucrânia, que agravou a crise energética no bloco.
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