pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Deutsche Bank prevê ouro nos 4.000 dólares por onça em 2026

A nova previsão tem em conta o aumento de procura por parte dos bancos centrais, que deverá atingir as 900 toneladas no próximo ano, sobretudo na China, mas também os cortes de taxas de juro da Fed.

AP
19:39

O Deutsche Bank espera que o ouro atinja uma média de 4.000 dólares por onça em 2026, com os cortes da Reserva Federal (Fed) – - e as compras pela China a assegurarem a continuação da quebra de recordes por parte do metal amarelo.         

A nova previsão para 2026 - que compara com a estimativa anterior de 3.700 dólares, atingida recentemente pelo ouro – é consistente com a subida dos níveis de suporte do metal, sugerindo que os modelos de “fair value” do preço têm margem para progredir quando se tem em conta o excesso de procura dos bancos centrais, assinala o analista de metais preciosos do Deutsche Bank Michael Hsueh numa nota esta quarta-feira.

“Esperamos que o prémio do ouro face a estes modelos persista”, escreveu, acrescentando que as compras dos bancos centrais poderão alcançar as 900 toneladas no próximo ano, e que a maioria das compras deve ter lugar na China. “A continuação da subida é mais provável do que uma correção para o fair value financeiro.”

O ouro quebrou a fasquia dos 3.700 dólares por onça esta semana, com os investidores a apostarem numa redução dos juros da Fed, que acabou por concretizar-se esta quarta-feira. O Deutsche Bank espera que o banco central corte as taxas de juro mais duas vezes até final deste ano.

O metal precioso ganhou cerca de 40% este ano até agora e ultrapassou até o pico ajustado à inflação alcançado em 1980 com as incertezas económicas e geopolíticas a impulsionarem a procura de ativos seguros. Esta quarta-feira, o ouro cede 0,4% para 3.671,84 dólares por onça.    

Ver comentários
Publicidade
C•Studio