Petróleo próximo dos 50 dólares com sinais de escassez
O petróleo está a apenas alguns cêntimos de tocar nos 50 dólares em Londres. Um relatório do Goldman Sachs que admite que o mercado petrolífero passou de excesso para um défice de oferta em Maio, antes do que o banco esperava, está a impulsionar os preços da matéria-prima.
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O Brent, negociado em Londres, já transaccionou nos 49,47 dólares por barril, ao avançar 3,43% durante a sessão. Este é o valor mais elevado desde Novembro, a última vez que o petróleo que serve de referência para a Europa transaccionou acima dos 50 dólares. Segue a valorizar 3,18% para 49,37 dólares por barril.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avança 3,22% para 47,17 dólares. Já esteve nos 47,85 dólares, que é também o valor mais elevado desde Novembro de 2015. O Goldman Sachs antecipa que o WTI irá cotar 50 dólares no segundo semestre, mais cinco dólares do que o preço-alvo definido pelo banco em Março.
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"O reequilíbrio físico do mercado petrolífero começou finalmente", escreve a equipa liderada por Damien Courvalin. "Acreditamos que provavelmente o mercado mudou para um défice em Maio", indica na nota para investidores. Por isso, o banco subiu a estimativa para os próximos meses.
Contudo, o Goldman Sachs antecipa que o aumento da oferta irá provocar um novo excedente no mercado, em 2017. Por isso, o banco cortou as estimativas para o primeiro semestre de 2017 de 55 dólares por barril para 45 dólares.
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"O mercado petrolífero parece estar no caminho de um reequilíbrio muito mais rápido do que previamente esperado", escrevem também os analistas do Barclays, numa nota citada pela Bloomberg.
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