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OPEP deverá aumentar a produção em 300 a 600 mil barris por dia

A OPEP, que se reúne no final desta semana, em Viena, está a debater um aumento da produção entre 300 e 600 mil barris por dia, abaixo da subida de 1,5 milhões inicialmente avançada.

DR
18 de Junho de 2018 às 11:12

Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estão a discutir um acordo para aumentar a produção do cartel em 300 a 600 mil barris de petróleo por dia, sendo este o intervalo que estará em cima da mesa na reunião que se realiza no final desta semana, em Viena, avança a Bloomberg.

Se o cartel, juntamente com os seus aliados - que incluem a Rússia – acordarem um aumento desta ordem, a subida será muito inferior à inicialmente antecipada, de 1,5 milhões de barris por dia.

Por esse motivo, a notícia está a ter um efeito positivo no preço do Brent, que inverteu para o lado dos ganhos. Nesta altura, regista uma subida de 0,76% para 74,00 dólares, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, recua 0,55% para 64,70 dólares.

Apesar de o Irão ter reiterado, este domingo, que se opõe a qualquer reversão dos cortes na produção, vários responsáveis de outros membros da OPEP têm-se mostrado optimistas com a possibilidade de fecharem um acordo, sinalizando que este é o momento certo para começar a retirar, de forma gradual, os cortes à oferta que foram iniciados no início de 2017.

De acordo com a Bloomberg, que cita fontes próximas das negociações, os responsáveis da OPEP também estão a trabalhar no sentido de atribuir à cooperação entre o cartel e os produtores aliados – o grupo OPEP+ - uma base permanente.

A perspectiva de tornar a Rússia, o maior exportador mundial depois da Arábia Saudita, mais próxima da OPEP poderia ajudar a convencer o Irão e a Venezuela, outro membro céptico sobre a necessidade de retirar os cortes, a apoiar um maior nível de produção no segundo semestre do ano.

Este sábado, o ministro da Energia da Arábia Saudita Khalid Al-Falih esteve reunido com o seu homólogo russo Alexander Novak, que voltou a defender um aumento da produção na ordem de 1,5 milhões de barris por dia, partilhado "de forma proporcional" entre todos os membros.

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