Abertura de mercados: Acordo na Alemanha anima bolsas e euro. OPEP apoia petróleo
Os mercados em números
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PSI-20 sobe 0,43% para 5.511,95 pontos
Stoxx 600 ganha 0,57% para 378,90 pontos
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Nikkei desvalorizou 0,12% para 21.785,54 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 0,1 pontos base para 1,761%
Euro cresce 0,06% para 1,1646 dólares
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Petróleo em Londres aprecia 0,70% para 77,84 dólares em Londres
Acordo na Alemanha anima bolsas europeias
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Depois de terem iniciado a semana no vermelho perante os sinais de potencial crise governativa na Alemanha, o acordo alcançado na última noite entre a chanceler alemã Angela Merkel e o seu ministro do Interior, Horst Seehofer, está a justificar o optimismo que se faz sentir na Europa no início da sessão bolsista desta terça-feira, 3 de Julho.
O índice de referência europeu Stoxx 600 soma 0,57% para 378,90 pontos, apoiado sobretudo pela valorização registada pelo sector petrolífero.
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O português PSI-20 acompanha o sentimento e avança 0,43% para 5.511,95 pontos, apoiado pelas valorizações do grupo EDP (EDP soma 0,88% para 3,44 euros e a EDP Renováveis cresce 0,73% para 8,98 euros), da Galp Energia (+0,77% para 16,335 euros) e do BCP (+0,43% para 0,2553 euros). Já o índice alemão DAX lidera os ganhos no Velho Continente ao subir 0,89% para 12.347,04 pontos.
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Já durante a noite desta segunda-feira, Merkel e Seehofer chegaram a acordo para restringir a política migratória germânica, designadamente através da criação de "centros de trânsito" capazes de diminuir os movimentos secundários no seio do espaço comunitário e que penalizam sobretudo a Alemanha. Este acordo garante, pelo menos para já, a continuidade em funções de Merkel e do governo de coligação entre a aliança conservadora (CDU/CSU) e o SPD.
Estabilização alemã apoia euro
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A moeda europeia está a valorizar ligeiramente nos mercados cambiais contra o dólar, estando nesta altura o euro a subir ligeiros 0,06% para 1,1646 dólares.
Por sua vez, o dólar perde terreno (-0,26%) no índice da Bloomberg que pede o comportamento da divisa norte-americana contra um cabaz das principais moedas mundiais.
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O dólar recua numa altura em que se intensificam os receios quanto à disputa comercial em curso, isto antes de a 6 de Julho entrarem em vigor as novas tarifas aduaneiras impostas pelos Estados Unidos à importação de bens chineses no valor de 34 mil milhões de dólares. A China já avisou que vai retaliar com proporcionalidade.
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Juros portugueses caem pelo quinto dia
Depois de quatro sessões consecutivos em queda, os juros da dívida pública portuguesa colocada no mercado secundário estão novamente em queda, sendo que a taxa de juro associada às obrigações soberanas com prazo a 10 anos recua ligeiramente (cai 0,1 pontos base) para 1,761%.
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Também os juros da dívida pública espanhola, italiana seguem em queda, com ambas as taxas de juro a 10 anos a transaccionarem em mínimos de 21 de Junho. Já as "bunds" germânicas com maturidade a 10 anos sobem 1,1 pontos base para 0,315%, isto depois de esta manhã já terem também tocado em mínimos de 21 de Junho.
Apesar do acordo sobre política migratória alcançado no sei do governo alemão, os juros da dívida germânica crescem na medida em que as obrigações alemãs perdem valor enquanto activo de refúgio face à perspectiva de menor turbulência na maior economia da Zona Euro.
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Petróleo sobe após não aumento de produção da OPEP
O preço do petróleo está a valorizar nos mercados internacionais, o que acontece depois de o aumento da produção petrolífera da Arábia Saudita não ter sido suficiente para aumentar também a produção da organização dos países exportadores de petróleo (OPEP).
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Apesar de em Junho as reservas sauditas terem registado o maior aumento em cinco anos, esta subida serviu somente para manter estabilizada a produção do conjunto do cartel petrolífero.
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Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) ganha 1,11% para 74,76 dólares por barril, tendo esta manhã já tocado nos 74,84 dólares, um máximo de Novembro de 2014. Já em Londres, o Brent do Mar do Norte, utilizado como valor de referência para as importações nacionais, cresce 0,70% para 77,84 dólares.
Ouro recua para mínimo de Dezembro com subida do dólar
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O metal precioso continua a ver fragilizado o estatuto de activo de refúgio, isto depois de em Junho ter registado o pior desempenho mensal desde Novembro de 2016 ao desvalorizar 3,5%.
Esta terça-feira, apesar de seguir nesta altura a subir ténues 0,07% para 1.242,91 dólares por onça, o metal dourado já tocou no valor mais baixo desde 12 de Dezembro pressionado pelo reforço da aposta dos investidores no dólar num momento devido à guerra comercial EUA-China e ao aumento dos juros nos Estados Unidos.
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