Bolsa de Itália em mínimos de 2017. Juros disparam para níveis de 2014
Os mercados em números
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PSI-20 recua 0,45% para 5.289,21 pontos
Stoxx 600 perde 0,55% para 381,84 pontos
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Nikkei avançou 0,10% para 24.270,62 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal sobe 0,06 pontos base para 1,908%
Euro recua 0,3% para 1,1544 dólares
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Petróleo cai 0,02% para 84,96 dólares por barril, em Londres
Bolsa de Itália cai mais de 1% e arrasta Europa
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A bolsa italiana está a ser pressionada pela incerteza em torno do Orçamento do país, caindo 1,4% para mínimos de Abril de 2017. Isto depois de Roma ter apresentado uma previsão de défice de 2,4% do produto interno bruto (PIB) em 2018 e 2019, não cumprindo assim as metas definidas com Bruxelas.
Estas estimativas levaram mesmo o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, a afirmar ontem que era preciso evitar uma nova Grécia, referindo-se a Itália.
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Esta tendência negativa está a contagiar o resto da Europa - o Stoxx 600 está a recuar 0,55% para 381,84 pontos – e Lisboa não escapa. A bolsa nacional cede 0,45% para 5.289,21 pontos, penalizada pela queda de mais de 1,5% do BCP, num período que tem sido marcado pela queda na banca europeia, muito devido à incerteza em torno de Itália.
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Juros italianos disparam com incerteza orçamental
Os juros da dívida italiana continuam a agravar-se, somando já um aumento superior a 50 pontos base em quatro sessões. Esta terça-feira, a taxa a dez anos está a subir 13,2 pontos base para 3,431%, com o spread face à dívida da Alemanha a tocar o nível mais alto desde Junho de 2013. A taxa de juro, que se aproxima dos 3,5%, está mesmo a negociar em níveis idênticos aos observados em 2014.
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Os juros portugueses estão a ser contagiados por esta incerteza. A taxa a dez anos de Portugal está a avançar 0,06 pontos base para 1,908%. Na Alemanha, a procura pela segurança da dívida do país está a levar os juros a dez anos a aliviarem 4,1 pontos base para 0,430%.
Euro cai quase 2% em cinco dias
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A moeda única europeia está a acentuar as perdas, num contexto de elevada incerteza em torno de Itália. O euro está a cair há cinco dias, acumulando neste período uma descida de quase 2%, negociando assim em mínimos de Agosto.
Petróleo supera os 85 dólares
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O barril do petróleo já superou a fasquia dos 85 dólares, o que corresponde a um novo máximo de Novembro de 2014. A subida recente está relacionada com as sanções dos EUA ao Irão, o que aumenta os receios em torno de quebra da oferta. Isto numa altura em que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não mostram sinais de que vão compensar esta queda de fornecimento.
Apesar de esta terça-feira, 2 de Outubro, já ter estado a negociar acima dos 85 dólares, a matéria-prima está agora a recuar 0,02% para 84,96 dólares
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Ouro recupera das perdas
O metal amarelo está a subir, recuperando assim das perdas da sessão anterior. Na segunda-feira, o ouro recuou depois de ter aumentado a procura por activos mais arriscados. Isto porque os EUA e o Canadá chegaram a um acordo para a renegociação do NAFTA.
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O ouro está a subir 0,39% para 1.193,62 dólares por onça. Já a prata está a avançar 0,58% para 14,5735 dólares.
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