Juros e petróleo descem, bolsas na linha de água e ferro dispara
Os mercados em números
PSI-20 cede 0,05% para 5.250,94 pontos
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Stoxx 600 recua 0,06% para 382,29 pontos
Nikkei valorizou 0,52% para 20.055,89 pontos
"Yield" 10 anos de Portugal recua 0,7 pontos base para 2,860%
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Euro aprecia 0,28% para 1,1806 dólares
Petróleo recua 0,69% para 52,06 dólares por barril, em Londres
Lisboa e Europa na linha de água
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Apesar de uma abertura em alta ligeira, as praças europeias negoceiam abaixo da linha de água e Lisboa acompanha o ritmo. Na praça portuguesa são os papéis dos CTT, Jerónimo Martins e Galp que mais pressionam, levando o PSI-20 a recuar 0,05%.
Do lado dos ganhos permanecem EDP e EDP Renováveis, depois de na sexta-feira a casa-mãe ter conseguido 5% do capital sobre o qual recaía a OPA da Renováveis. Ainda assim, a subsidiária mantém-se acima dos 6,75 euros oferecidos e a EDP soma a sexta sessão positiva.
No resto da Europa são os sectores da banca, dos média e do imobiliário que mais pesam pela negativa, enquanto as mineiras apreciam à boleia da valorização dos preços do minério de ferro.
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Juros recuam, prémio de risco também
À semelhança de Espanha e Itália, os juros da dívida portuguesa aliviam na generalidade das maturidades, mantendo-se abaixo dos 3% no prazo a 10 anos pela 12.ª sessão consecutiva.
O prémio de risco (diferencial das "yields" de Portugal para os juros praticados na dívida alemã no mesmo prazo a 10 anos) recua ligeiramente, para 238,34 pontos, no dia em que é conhecida a primeira queda em seis meses para a produção industrial alemã.
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Nos EUA, o dia é de subida para as "treasuries", pela segunda sessão, que se afastam assim de mínimos de mais de um mês, depois de dados positivos do emprego conhecidos na segunda-feira.
Euro recupera com dólar em baixa
O euro está hoje a recuperar depois de o dólar ter disparado na sexta-feira. A moeda única europeia soma 0,26% para transaccionar nos 1,1804 dólares, após ter perdido 0,8% no final da semana passada.
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O dólar está a recuar não só face ao euro, mas também à maioria das suas pares, após a subida da divisa americana na sexta-feira, dia em que os dados da criação de emprego divulgados superaram as estimativas. Agora, os investidores aguardam novidades em relação à inflação, o que contribui para esta queda do dólar, como explica a Bloomberg.
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Ainda nas divisas, destaque para a moeda virtual bitcoin, que disparou 16% para uns inéditos 3.292,41 dólares.
Petróleo próximo dos 49 dólares
O preço do petróleo está a descer tanto em Nova Iorque como em Londres, numa altura em que se aguarda pela reunião dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) - que começa esta segunda-feira no Kuwait e onde a Rússia também estará presente - na qual serão analisados os progressos na travagem imposta à produção pelos países do cartel e exteriores à OPEP.
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"Os grandes 'players' continuarão a manter o seu compromisso, ou pelo menos dizem que o manterão. (...) Os mercados continuam atentos à procura, oferta e inventário à medida que a situação se desenrola. O intervalo de preço mais provável neste momento está entre meados de 40 dólares e 50 dólares," disse à Bloomberg Ric Spooner, da CMC Markets.
Minério de ferro dispara
Também a Bloomberg menciona a subida do minério de ferro. O metal já disparou mais de 7%, com os contratos futuros a seguirem com uma valorização de 3,78%, estando já em terreno positivo em 2017 na bolsa de Singapura.
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A expectativa de que a oferta vai diminuir, com as políticas de limites impostas na China - a maior produtora - está a levar a esta subida dos preços do minério de ferro.
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