Juros portugueses aliviam após máximos de um mês. Dólar em queda há seis sessões
Os mercados em números
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PSI-20 sobe 0,2% para os 5.026,81 pontos
Stoxx 600 desvaloriza 0,31% para os 392,98 pontos
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Juros da dívida portuguesa a dez anos aliviam 1,1 pontos base para os 0,222%
Euro cede 0,04% para os 1,1145 dólares
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Petróleo em Londres perde 0,03% para os 58,94 dólares o barril
Bolsas europeias seguem em baixa
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As bolsas europeias estão a negociar em baixa esta terça-feira, 22 de outubro, pressionadas pelas cotadas do retalho e do setor da alimentação devido a alguns dados negativos da época de resultados. Exemplo disso é a britânica Reckitt Benckiser cujas ações desvalorizam mais de 5% após a cotada ter cortado nas previsões de vendas deste ano.
O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, está a descer 0,31% para os 392,98 pontos. No entanto, o arranque da sessão tinha sido positivo por causa de fatores externos.
Espera-se que hoje o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, consiga submeter a votos no Parlamento britânico o acordo que firmou com a União Europeia. Mesmo que não consiga aprovar o acordo, já é quase certo que não haverá uma saída sem acordo, o que dá garantias de menor incerteza aos mercados.
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Já nos EUA, o presidente norte-americano afirmou que as negociações comerciais com a China estão a correr bem e que poderá ser assinado no próximo mês o acordo comercial parcial entre as duas maiores economias do mundo. O otimismo comercial esteve a animar os investidores neste arranque da sessão, após ter sido positivo ontem para Wall Street.
Em Lisboa, o PSI-20, que sobe 0,2% para os 5.026,81 pontos, arrancou hoje com a época de resultados relativa ao terceiro trimestre. A Galp Energia foi a primeira cotada a apresentar resultados, tendo revelado que os lucros baixaram 52% para 101 milhões de euros, um valor abaixo da expectativa dos analistas. Contudo, a promessa da empresa de que irá aumentar o dividendo em 10% ao ano nos próximos três anos está a animar as ações.
Juros portugueses aliviam após máximos de um mês
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No mercado secundário, os juros portugueses a dez anos estão a aliviar 1,1 pontos base para os 0,222%, após terem atingido um máximo de um mês na sessão de ontem.
O mesmo acontece em Itália: os juros italianos a dez anos aliviam 2,5 pontos base para os 0,957%. Isto apesar de a Reuters avançar que a Comissão Europeia deu feedback negativo ao Orçamento do Estado para 2020 apresentado pelo Governo italiano. A expectativa que existe é que, apesar de não estar totalmente dentro das regras europeias, o plano orçamental passe entre os pingos da chuva dadas as garantias do novo Executivo pró-europeu.
Dólar em queda há seis sessões
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A divisa norte-americana está a cair pela sexta sessão consecutiva face a um conjunto de 10 divisas, segundo o índice da Bloomberg para o dólar. Se completar seis sessões em queda, este será o maior ciclo de perdas do dólar em dois anos.
A desvalorização do dólar - que é considerado um ativo de refúgio - acontece numa altura em que o otimismo comercial face à relação entre os EUA e a China tem afastado os piores cenários de desaceleração económica e de queda do comércio mundial.
Neste momento, o dólar cede 0,1% face a um cabaz de divisas. Já o euro perde 0,04% para os 1,1145 dólares.
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Stocks dos EUA sobem pela sexta semana e pressionam petróleo
Os inventários norte-americanos de crude deverão ter subido pela sexta semana consecutiva, de acordo com a Bloomberg, o que a concretizar-se será o maior ciclo de ganhos em quase um ano. Um aumento dos stocks tende a pressionar em baixa a cotação do barril. Contudo, os números oficiais só serão divulgados amanhã pela administração norte-americana.
Mas este não é o único fator a influenciar a cotação do petróleo. Segundo uma análise da Bloomberg Economics, o impacto da disputa comercial é responsável por 70% da descida do preço do "ouro negro", sendo o resto atribuível à procura abundante, nomeadamente ao aumento dos stocks. Ou seja, a evolução da relação comercial entre os EUA e a China também será fundamental para o petróleo.
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Nota também para a Saudi Aramco que voltou a produzir nos níveis habituais após ter acelerado a produção para repor stocks que tinha perdido com o ataque de drones em setembro.
Neste momento, o WTI, negociado em Nova Iorque, desvaloriza 0,13% para os 53,24 dólares ao passo que o Brent, negociado em Londres e que serve de referência para as importações portuguesas, desce 0,03% para os 58,94 dólares.
Ouro recupera ligeiramente
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O metal precioso está a recuperar 0,25% para os 1.488,28 dólares por onça, após ter caído na sessão de ontem. A reunião da Reserva Federal, cuja decisão é conhecida a 30 de outubro, poderá ser decisiva para definir uma tendência no ouro. Para já, os investidores aguardam progressos concretos sobre o Brexit e as negociações comerciais.
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