Petróleo recupera de tombo e bolsas regressam aos ganhos
Os mercados em números
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PSI-20 valoriza 0,1% para os 5.642,16 pontos
Stoxx 600 ganha 0,09% para os 381,74 pontos
Nikkei valorizou 1,17% para 22.187.96 pontos
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"Yield" a 10 anos de Portugal estável em 1,773%
Euro ganha 0,09% para 1,1684 dólares
Petróleo sobe 1,54% para 74,53 dólares
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Bolsas retomam tendência de ganhos
Depois de um dia de quedas generalizadas, as bolsas estão a recuperar. Na Ásia os índices fecharam em alta e definiram o tom de abertura na Europa. As principais praças europeias estão a subir, apesar de os ganhos não serem expressivos. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, está a valorizar 0,09% para os 381,74 pontos.
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Esta recuperação acontece depois de os mercados terem ficado apreensivos nesta quarta-feira perante as novas tarifas comerciais que os Estados Unidos querem aplicar à China, que têm como alvo importações avaliadas em 200 mil milhões de dólares. Na Europa, é o sector do media e dos automóveis que está a puxar pela bolsas. Contudo, há excepções: em Itália e Espanha as bolsas negoceiam em baixa.
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Já Portugal segue a tendência europeia. O PSI-20 valoriza 0,1% para os 5.642,16 pontos com a maior parte das cotadas a negociar em alta. Em destaque está a Altri que, após renovar máximos históricos na última sessão, valoriza quase 2% esta quinta-feira. A Galp, que estava a ser pressionada pela queda de quase 7% do petróleo, negoceia agora em terreno positivo.
Euro regressa aos ganhos
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A moeda europeia negoceia em alta ligeira face ao dólar, com a moeda norte-americana a perder terreno devido ao regresso dos investidores aos activos de maior risco na sessão de hoje. O euro ganha 0,09% para 1,1684 dólares e o índice do dólar (que mede a variação da moeda contra as principais divisas mundiais) recua 0,1%.
O dólar ganhou terreno nas últimas duas sessões devido ao facto de os investidores procurarem a moeda norte-americana como activo refúgio em alturas de maior turbulência, como é o caso quando surgem notícias de escalada na guerra comercial.
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Juros da dívida estáveis
A abertura de sessão está a ser de acalmia na dívida soberana europeia, com os juros das obrigações a 10 anos de Portugal em 1,773% e a "yield" dos títulos alemães em 0,369%.
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Petróleo recupera de tombo
O final da sessão de quarta-feira ficou marcado por uma descida acentuada nas cotações do petróleo, a reflectir os efeitos da guerra comercial, mas sobretudo as novidades da Líbia. Os terminais da empresa pública National Oil Corporation (NOC) foram reabertos, o que aumenta a quantidade de matéria disponível no mercado. As forças da milícia do comandante líbio Khalifa Haftar tinham tomado o controlo de alguns dos maiores terminais de exportação de crude do da Líbia, o que afectou a produção – que caiu de 1,28 milhões de barris por dia em Fevereiro para 527.000 barris diários este mês.
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Em Londres, o Brent do Mar do Norte chegou a cair mais de 7% na sessão de ontem, estando hoje a recuperar 1,54% para 74,53 dólares. No mercado nova-iorquino, o "benchmark" West Texas Intermediate recupera 0,4% para 70,66 dólares.
Apesar das quedas acentuadas na sessão de ontem, a Administração de Informação em Energia (sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia) divulgou hoje os dados relativos aos inventários de crude dos EUA na semana terminada a 5 de Junho, que pressionam os preços em alta. Os stocks caíram 12,6 milhões de barris para mínimos de Fevereiro de 2015, quando os analistas apontavam para uma redução média de 4,5 milhões.
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Cobre com maior subida em cinco semanas
O dia está a ser de recuperação generalizada nas matérias-primas, com destaque para os metais, que têm sido dos mais castigados devido aos receios com o impacto da guerra comercial. Neste sub-grupo das "commodities" é o cobre que tem estado em destaque. Na sessão desta quinta-feira o metal laranja está a subir 1,4% para 2,78 dólares a libra, o que segundo a Bloomberg traduz a maior valorização em cinco semanas.
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