Trégua EUA-China põe bolsas a subir perto de 2% e petróleo quase 5%
Os mercados em números
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PSI-20 sobe 1,81% para 5.002,94 pontos
Stoxx 600 cresce 1,87% para 364,18 pontos
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Nikkei valorizou 1% para 22.774,76 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal alivia 0,9 pontos base para 1,818%
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Euro ganha 0,41% para 1,1364 dólares.
Petróleo valoriza 4,79% para 62,31 dólares por barril, em Londres
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Trump e Jinping animam bolsas
As bolsas europeias começaram a semana a negociar em forte alta impulsionadas pelo optimismo resultante da cimeira do G20 que decorreu no fim-de-semana em Buenos Aires.
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Os líderes das maiores economias mundiais acordaram reformar a Organização Mundial do Comércio, porém foi a trégua negociada entre Donald Trump e Xi Jinping a grande notícia saída do encontro.
Os presidentes dos Estados Unidos e da China decidiram suspender por um período de 90 dias a entrada em vigor das tarifas aduaneiras reforçadas anunciadas e Trump revelou mesmo que Pequim vai "reduzir e eliminar" as taxas aplicadas à importação de veículos norte-americanos.
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O índice de referência europeu Stoxx 600 avança 1,87% para 364,18 pontos, para tocar no valor mais alto desde 14 de Novembro, apoiado em especial pelas subidas dos sectores tecnológico e automóvel, os que mais beneficiam pela perspectiva de desanuviamento na disputa comercial promovida por Washington. Já o PSI-20 soma 1,81% para 5.002,94 pontos com todas as cotadas a transaccionarem em alta, o que lhe permite transaccionar no valor mais alto desde 13 de Novembro.
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Juros da Alemanha em contraciclo com quedas na Zona Euro
A generalidade dos juros associados às dívidas públicas na área do euro está a aliviar, excepção feita à dívida germânica. A taxa de juro associada aos títulos soberanos de Portugal no prazo a 10 anos recua 0,9 pontos base para 1,818%, no décimo dia consecutivo em queda que permite à "yield" lusa negociar em mínimos de 27 de Agosto.
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Os juros italianos recuam 6,3 pontos base para 3,15%, estando assim em mínimos de 1 de Outubro. Já a "yield" correspondente às "bunds" germânicas a 10 anos sobe 1,3 pontos base para 0,326%, na primeira subida em cinco sessões.
Euro lidera subidas contra o dólar
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A moeda única europeia está a apreciar face ao dólar, liderando em conjunto com o dólar australiano, a subida das principais divisas internacionais relativamente à moeda norte-americana. Nesta altura, o euro sobe 0,41% para 1,1364 dólares.
O compromisso fechado entre Trump e Jinping que abre a porta a posteriores negociações com vista a evitar uma escalada na disputa comercial Washington-Pequim está a incentivar os investidores a apostarem em activos considerados mais arriscados, o que contribui para a venda de dólares nos mercados cambiais que vêm reduzido o apetite por activos considerados mais seguros.
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Crude com maior subida desde Junho
O preço do petróleo apresenta uma acentuada valorização neste início de semana, registando mesmo a maior subida desde Junho com o Brent, negociado em Londres e utilizado como valor de referência para as importações nacionais, a crescer 4,79% para 62,31 dólares por barril.
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Também o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, soma 5,09% para 53,52 dólares.
Além do impacto positivo decorrente do acordo entre Trump e Jinping, que reduz os receios quanto a uma diminuição da procura mundial de petróleo, também a impulsionar o preço do crude a expectativa de que a Arábia Saudita e a Rússia prolonguem o compromisso que tem como objectivo promover a subida da matéria -prima.
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Ainda a apoiar a valorização do petróleo está a decisão das autoridades canadianas que cortou para níveis sem precedentes a produção petrolífera na região com maiores índices de produção.
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Este conjunto de factores está a sobrepor-se à saída do Qatar da OPEP, facto que chegou a provocar a descida dos preços.
Descida do dólar potencia ouro
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O ouro está a valorizar 0,85% para 1.230,93 dólares por onça para negociar em máximos de 7 de Novembro. Depois de ter perdido valor na sequência da divulgação das actas da Reserva Federal, que apontam para nova subida dos juros nos EUA em Dezembro, o que levou à subida do dólar, o metal precioso beneficia hoje da descida da divisa norte-americana.
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