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Ouro em baixa com tomada de lucros. Petróleo recupera de olho na Ucrânia

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta terça-feira.
Ouro em baixa com tomada de lucros. Petróleo recupera de olho na Ucrânia
AP / Sven Hoppe
Negócios 09:19
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há 5 min.09h16

Ouro em baixa com tomada de lucros e subida do juro dos "Treasuries"

O ouro segue em baixa, esta terça-feira, após ter tocado um máximo de seis semanas na sessão anterior, pressionado pela subida da 'yield' dos Treasuries norte-americanos e alguma tomada de lucros, enquanto os investidores aguardam a divulgação de novos dados económicos dos EUA para avaliar o rumo da política monetária da Reserva Federal.

A esta hora, o metal amarelo recua 0,4% para 4.216,46 dólares por onça. A prata cai 1,2% para 57,2887 dólares por onça.

Os rendimentos dos Treasuries a 10 anos mantinham-se próximos do máximo de duas semanas atingido na sessão anterior, reduzindo o apetite pelo metal precioso.

“O ouro está a ter um desempenho fraco hoje, mas o quadro fundamental não mudou – continua a incluir os cortes previstos dos juros nos EUA”, disse Tim Waterer, analista-chefe de mercados da KCM Trade, citado pela Reuters.

Os mercados estão cautelosos, já que se espera que o presidente da Reserva Federal , Jerome Powell, não adote um tom tão 'dovish' quanto alguns dos seus colegas, e o índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE) – a medida de inflação preferida pela Fed – deverá mostrar uma leitura relativamente moderada na sexta-feira, acrescentou Waterer.

Num discurso na Universidade de Stanford na segunda-feira à noite, Powell não comentou a economia nem a política monetária.

há 51 min.08h30

Petróleo regista ganhos. "Traders" atentos a negociações entre Rússia e Ucrânia

AP / Eric Gay

Os preços do petróleo negoceiam de forma estável com ligeiros avanços nesta terça-feira, com os “traders” a pesarem os riscos de ataques ucranianos a instalações energéticas russas, o aumento da tensão entre os EUA e a Venezuela, e as expectativas contraditórias em relação aos inventários de crude norte-americanos. Ambos os índices de referência avançaram mais de 1% na segunda-feira, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) ficou perto de atingir o seu valor mais alto em duas semanas.

O WTI - de referência para os EUA – valoriza 0,25% para os 59,43 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a avançar ligeiros 0,09% para os 63,25 dólares por barril.

Na segunda-feira, o Consórcio do Oleoduto do Cáspio - que movimenta mais de 1% do petróleo mundial - disse que retomou as exportações de petróleo de um ponto no seu terminal no Mar Negro, após um grande ataque com drones ucranianos a 29 de novembro ter suspendido a movimentação de crude através do local.

“A ação militar reforça ainda mais a nossa opinião de que um acordo de paz é altamente improvável num futuro próximo e que os mercados de gasóleo/diesel estão prestes a recuperar”, escreveram analistas da Ritterbusch and Associates numa nota citada pela Reuters.

No que diz respeito às negociações para pôr fim à guerra, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy disse na segunda-feira que as prioridades de Kiev eram manter a soberania e ter fortes garantias de segurança, acrescentando que as disputas territoriais continuavam a ser o ponto mais complicado no que respeita a um possível acordo de cessar-fogo.

No que toca à tensão entre Washington e Caracas, o Presidente dos EUA, Donald Trump, conversou com os seus principais assessores para discutir a campanha de pressão sobre a Venezuela, segundo um alto funcionário dos EUA citado pela agência de notícias. No sábado, Trump disse que o espaço aéreo da Venezuela deveria ser considerado “totalmente fechado”, sem ter fornecido mais detalhes sobre o assunto.

“Embora seja improvável um conflito total, os acontecimentos em curso podem desestabilizar o país internamente e ameaçar a produção e as exportações de petróleo”, disse Suvro Sarkar, do DBS.

No domingo, a OPEP+ decidiu avançar com um pequeno aumento na produção de petróleo para dezembro e com uma pausa nos aumentos no primeiro trimestre do próximo ano devido a receios de um excesso de oferta.

“A linguagem da OPEP+ sobre gestão e disciplina da oferta no curto prazo continua a apoiar os preços do petróleo”, referiu ainda Sarkar.

07h50

Ásia fecha no verde com investidores atentos aos bancos centrais. Índice sul-coreano pula quase 2%

Os principais índices asiáticos fecharam a sessão com uma maioria de ligeiros avanços, recuperando do “sell-off” desta segunda-feira assistido nos mercados a nível global, com os setores tecnológicos da Coreia do Sul e Taiwan a registarem um desempenho superior. Na Europa, os futuros do Euro Stoxx 50 seguem a negociar sem grandes alterações.

Pelo Japão, o Nikkei manteve-se praticamente inalterado, valorizando 0,00034% e o Topix subiu ligeiros 0,082%. O sul-coreano Kospi pulou 1,90% e o índice de referência de Taiwan ganhou 0,81%. Já pela China, o Hang Seng de Hong Kong valorizou 0,15% e o Shanghai Composite caiu 0,42%.

Os mercados tiveram um início de dezembro instável, com a renovada onda de vendas de criptomoedas e os comentários “hawkish” do governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, a estimularem a aversão ao risco entre os investidores.

Nos próximos dias, o foco dos "traders" vira-se para as decisões de bancos centrais, com a reunião dos responsáveis de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana a realizar-se nos dias 9 e 10 de dezembro e a decisão do Banco do Japão sobre as taxas de juro a 19 de dezembro.

Nesta linha, pelos EUA, dados divulgados na segunda-feira mostraram que a atividade industrial encolheu em novembro ao ritmo mais rápido em quatro meses, devido ao enfraquecimento das encomendas. E além dos dados sobre a inflação divulgados na sexta-feira, outros dados económicos relevantes desta semana incluem os números do emprego no setor privado para novembro e uma leitura preliminar da confiança do consumidor em dezembro.

“Com a Fed pronta para realizar outro possível corte nas taxas e os principais governos a adotarem posturas fiscais mais favoráveis ao crescimento do que o esperado, acreditamos que o ambiente macroeconómico global continuará favorável à assunção de riscos pelos investidores”, disse à Bloomberg Homin Lee, da Lombard Odier Singapore.

Entre os movimentos do mercado, a empresa de engenharia japonesa Fanuc Corp. pulou mais de 6%, tendo atingido o seu valor mais alto desde julho de 2021, depois de ter anunciado que irá colaborar com a Nvidia para implementar inteligência artificial em robôs industriais. Já a Samsung subiu mais de 2% e a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) valorizou 1,42%. 

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