Ao minuto07.08.2025

Negociações para cessar-fogo na Ucrânia animam bolsas europeias. Novo Nordisk pula 6%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quinta-feira.
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Aurelien Morissard/AP
Negócios 07 de Agosto de 2025 às 17:58
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07.08.2025

Negociações para cessar-fogo na Ucrânia animam bolsas europeias. Novo Nordisk pula 6%

AP/Mads Claus Rasmussen

As bolsas europeias encerraram a sessão desta quinta-feira com ganhos, à exceção da praça londrina, numa altura em que se volta a colocar em cima da mesa a hipótese de um cessar-fogo na Ucrânia. Donald Trump e Vladimir Putin vão encontrar-se para negociações sobre o assunto, o que tem dado ânimo aos mercados financeiros - e Europa não é exceção.

O índice que agrega as principais praças europeias, o Stoxx 600, ganhou 0,92% para 546,05 pontos, à boleia dos setores automóvel, da banca e da tecnologia, que registaram ganhos de quase 2%. Já as telecomunicações e as ações ligadas ao petróleo e gás impediram o "benchmark" do Velho Continente de maiores subidas. 

A perspetiva de um ponto final da guerra na Ucrânia penalizaram algumas das gigantes ligadas ao setor da defesa: a Leonardo SpA cedeu 6,1%, o RENK Group perdeu 7% e a Hensoldt recuou 4%.

A empresa alemã de defesa Rheinmetall caiu 8%, uma vez que os seus resultados trimestrais ficaram aquém das expectativas dos analistas.

Por outro lado, a Raiffeisen Bank International disparou 14% depois de o UBS ter revisto em alta as expectativas para o desempenho do grupo bancário austríaco em bolsa.

A Novo Nordisk recuperou de quedas recentes e ganhou 6,7% após a rival Eli Lilly & Co. ter divulgado os resultados de um estudo sobre um medicamento para obesidade, que teve um desempenho pior do que o esperado por Wall Street, impulsionando os ganhos da farmacêutica dinamarquesa.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX subiu 1,12%, o neerlandês AEX valorizou 0,97%, o espanhol IBEX 35 somou 1,06%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,93% e o francês CAC-40 avançou 0,97%.

Já o britânico FTSE 100 cedeu 0,69%, No entanto, as ações foram penalizadas pela perspetiva de que as descidas estarão a chegar ao fim, isto depois de quatro dos nove responsáveis do Banco de Inglaterra se terem mostrado a favor de manter as taxas. As cotadas britânicas, que obtêm uma grande parte das suas receitas no estrangeiro, têm uma correlação negativa com a libra. 


07.08.2025

Libra acelera com votações a favor de manter juros no BoE. Dólar volta aos ganhos

AP/ Petr Svancara

A libra está a subir face às principais divisas, isto depois de quatro membros do Comité de Política Monetária do Banco de Inglaterra (BoE) - de um total de nove - terem votado a favor de manter as taxas de juro . Ainda assim, o banco central optou por um corte na taxa de 25 pontos base para os 4%. 

Os quatro responsáveis dizem estar preocupados com a inflação no Reino Unido. Apesar de a descida desta quinta-feira já ter sido esperada e incorporada pelo merado, a moeda britânica parece estar a ganhar terreno com esperança dos investidores de que uma pausa nos cortes possa estar a chegar. 

A libra ganha 0,55% para 1,3428 dólares. Já o euro recua 0,74% para 0,8667 libras. 

Noutros pares, o euro está a recuar 0,2% para 1,1638 dólares, num momento em que os investidores reagem ao anúncio do encontro entre Vladimir Putin e Donald Trump. Há esperanças de um acordo de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia. 

Além disso, esta quinta-feira entraram em vigor as tarifas "recíprocas" dos EUA e, sem novos acordos comerciais à vista, os investidores parecem acreditar que há cada vez mais certeza nesta dinâmica da política comercial. 

“A maior mudança nos mercados de câmbio é realmente a ideia de que há um pouco mais de certeza em relação às tarifas - a incerteza diminuiu”, disse à Reuters Sarah Ying, da FICC Strategy na CIBC Capital Markets. No entanto, a analista diz que o foco dos investidores vai voltar a centrar-se nas decisões dos bancos centrais. "Daqui para frente, haverá uma diferença de taxas tão grande (entre o Banco Central Europeu e a Reserva Federal) que isso vai importar mais para os mercados", explicou. 

O dólar sobe 0,09% para 0,8065 francos suíços, já que a presidente da Suíça, Karin Keller-Sutter, não conseguiu até agora um acordo sobre tarifas, que neste momento estão a 39%. 

A moeda norte-americana sobe também contra um cabaz das principais divisas, com o índice do dólar DXY a subir 0,07% para 98,25.    

07.08.2025

Petróleo recua apesar de sinais de retoma e expectativa por encontro Trump-Putin

Jeff McIntosh/AP

Os preços do petróleo voltaram a cair esta quinta-feira, após um início de sessão volátil e marcado pela expectativa em torno de um possível encontro entre os presidentes dos EUA e da Rússia. A esta hora, o WTI desce 0,17% para 64,24 dólares por barril, enquanto o Brent desce 0,24% para 66,73 dólares.

Apesar da ligeira recuperação registada de manhã, com o Brent a aproximar-se dos 68 dólares, os preços voltaram a descer, pressionados pela perspetiva de um excedente global de oferta e pelo impacto das tarifas comerciais impostas por Donald Trump. O presidente norte-americano anunciou esta semana um , em resposta à manutenção das importações de energia russa por Nova Deli.

A possibilidade de um cessar-fogo na Ucrânia voltou a ser discutida, com Trump a afirmar que poderá . Esta quinta-feira, foi confirmado um  "Estamos agora a trabalhar com os colegas americanos para finalizar os detalhes e o local da reunião", comentou Yuri Ushakov, conselheiro de política externa. 

Nos EUA, os dados oficiais mostraram uma queda de 3 milhões de barris nas reservas de crude, superando as previsões. No entanto, os stocks em Cushing aumentaram pela quinta semana consecutiva. A Arábia Saudita subiu os preços para a Ásia pelo segundo mês seguido, refletindo uma procura sólida.

Segundo Robert Rennie, do Westpac Banking Corp., mesmo com um eventual acordo de paz, “a produção elevada e os níveis de inventário deverão manter o Brent limitado aos 70 dólares”.

07.08.2025

Ouro atinge pico de duas semanas com perspetivas de cortes das taxas de juro

Uli Deck/AP

O ouro sobe 0,43% nesta quinta-feira, para 3.383,75 dólares por onça, impulsionado pela procura por ativos de refúgio devido a novas tensões comerciais e sinais de desaceleração no mercado laboral dos EUA, que reforçam as expectativas de cortes nas taxas de juro pela Fed.

Segundo a Reuters, os preços tocaram o nível mais alto desde 23 de julho após entrarem em vigor e após dados revelarem um aumento nos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA. A esta hora, a prata avança 1,58% para 38,50 dólares e a platina recuou 0,39% para 1.331,79 dólares.

A Bloomberg acrescenta que o ouro cedeu parte dos ganhos após o Kremlin confirmar uma reunião iminente entre Trump e Putin para discutir uma possível , o que arrefeceu a procura por ativos de segurança.

Ainda assim, a perspetiva de cortes nas taxas de juro, que beneficiam o ouro por este não render juros, continua a sustentar o metal precioso. “Se os dados norte-americanos continuarem a demonstrar fraqueza, poderemos ver o desenvolvimento de expectativas mais ‘dovish’”, comentou Peter Grant, vice-presidente e estratega sénior de metais da Zaner Metals.

07.08.2025

Encontro entre Trump e Putin empurra Wall Street para o verde

AP

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão desta quinta-feira em alta,  aumentando as expectativas por um acordo de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia.

O mercado recebeu ainda um impulso depois de o Presidente dos EUA ter anunciado que empresas que detêm produção nos EUA, como a Apple,

Crescem também as apostas num corte nas taxas de juros pela Reserva Federal, que alimentam o otimismo nos mercados financeiros.

Neste contexto, o S&P 500 sobe 0,63% para 6.385,09 pontos, enquanto o Nasdaq Composite ganha 0,89% para 21.365,80 pontos e o Dow Jones soma 0,66% 44.483,37 pontos. 

"O sentimento de risco é positivo, com foco nas esperanças de um acordo de paz na Ucrânia", disse Bob Savage, do Bank of New York Mellon, à Bloomberg. "Também a apoiar a dinâmica de queda do dólar e a subida das ações estão as expectativas de corte das taxas em setembro pela Fed. No entanto, os investidores ainda enfrentam uma resistência devido à incerteza sobre as tarifas futuras", acrescentou. 

As ações da Apple continuam a subir, à semelhança da negociação desta quarta-feira. Hoje, a "big tech" soma 2,6%, ainda a beneficiar do anúncio de em produção nos EUA. Fornecedores da Apple, como a Corning, também beneficiam da medida e sobe 1,9%. 

Já as ações da Eli Lilly & Co. mergulham mais de 13% depois de a farmacêutica ter divulgado os resultados de um estudo sobre o seu comprimido para emagrecer, que desiludiu o mercado. A Intel cai 1,3%

07.08.2025

Taxa Euribor desce a seis meses, o prazo mais usado nos créditos à habitação em Portugal

A taxa Euribor subiu esta quinta-feira a três e a 12 meses, no prazo mais curto para mais de 2%, e desceu a seis meses face a quarta-feira.

Com as alterações desta quinta-feira, a taxa a três meses, que avançou para 2,003%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,087%) e a 12 meses (2,122%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou, ao ser fixada em 2,087%, menos 0,002 pontos do que na quarta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho indicam que a Euribor a seis meses representava 37,74% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,28% e 25,58%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou, ao ser fixada em 2,122%, mais 0,004 pontos.

A Euribor a três meses também subiu, para 2,003%, mais 0,019 pontos do que na véspera e depois de quatro sessões consecutivas abaixo de 2%.

Na última reunião de política monetária, em 24 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas diretoras, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

Enquanto alguns analistas antecipam a manutenção das taxas diretoras pelo menos até ao final deste ano, outros preveem um novo corte, de 25 pontos base, em setembro.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 10 e 11 de setembro em Frankfurt.

Em julho, as médias mensais da Euribor inverteram a tendência dos últimos meses e subiram ligeiramente nos dois prazos mais curtos, mas de forma mais acentuada a seis meses.

A média da Euribor em julho subiu 0,002 pontos para 1,986% a três meses e 0,005 pontos para 2,055% a seis meses.

Já a 12 meses, depois de se ter mantido em junho, a média da Euribor desceu ligeiramente em julho, designadamente 0,002 pontos para 2,079%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

07.08.2025

Europa avança em dia de entrada em vigor de tarifas. Rheinmetall recua 5%

Os principais índices europeus negoceiam com ganhos esta manhã, num dos últimos dias movimentados da época de resultados das cotadas da região e no dia de , com o aumento do otimismo em relação a um possível cessar-fogo na Ucrânia a impulsionar os índices.

O índice Stoxx 600 - de referência para a Europa – ganha 0,39% para os 543,19 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX sobe 0,75%, o neerlandês AEX valoriza 0,60%, o espanhol IBEX 35 soma 0,67%, o italiano FTSEMIB ganha 0,34% e o francês CAC-40 avança 0,77%. Já o britânico FTSE 100 cede 0,36% em dia de decisão de política monetária do banco de Inglaterra, esperando-se que flexibilize as taxas diretoras.

A Rússia e os Estados Unidos (EUA) terão chegado a um acordo sobre o local para uma , segundo a Bloomberg. Um conjunto de ações expostas à Ucrânia ganhou terreno, enquanto as ações do setor de defesa seguem a registar perdas esta manhã.

Já as tecnológicas seguem a impulsionar os índices, seguindo o movimento das congéneres asiáticas, depois de Trump ter anunciado planos para impor , prometendo isentar as empresas que já tiverem ou transferirem a produção para os EUA.

Entretanto, as tarifas recíprocas de Trump entram hoje oficialmente em vigor, enquanto os dados sobre o emprego nos EUA, que serão divulgados ainda esta tarde, também centrarão a atenção dos investidores depois de relatórios revistos em forte baixa terem sido divulgados na semana passada.

“Os mercados devem continuar a adaptar-se às mudanças tarifárias”, disse à Bloomberg Guillermo Hernandez Sampere, da gestora de ativos MPPM. “Ainda não é possível prever regulamentos claros. Os dados do mercado de trabalho nos EUA serão analisados com especial atenção, uma vez que pretendem refletir o desenvolvimento económico nos EUA”, acrescentou o especialista.

Entre a “earnings season” do Velho Continente, a alemã Rheinmetall cai quase 5% após os resultados da empresa de defesa terem ficado aquém da expectativa dos mercados. Já o conglomerado dinamarquês A.P. Moller-Maersk segue a subir mais de 3%, após aumentar as suas perspetivas financeiras para 2025, afirmando que a procura fora da América do Norte é “resiliente”. Por fim, a Deutsche Telekom cede mais de 2,50%, com o aumento da concorrência na Alemanha a prejudicar as vendas da empresa de telecomunicações.

Entre os setores, o do turismo (+1,57%) lidera as subidas, seguido de perto pelas seguradoras (+1,53%). Já o setor das telecom (-1,11%) recua, assim como as “utilities” (-0,60%).

07.08.2025

Juros aliviam em toda a linha na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro registam alívios em toda a linha esta quinta-feira, num dia em que os principais índices bolsistas do Continente registam avanços.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviam 1,1 pontos-base, para 3,045%. Em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cai 1,2 pontos, para 3,214%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresce 1,1 pontos-base para 3,299%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, recuam 1,3 pontos para 2,635%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, seguem a mesma tendência e cedem 0,4 pontos-base para 4,520%, em dia de decisão do banco de Inglaterra, esperando-se uma flexibilização das taxas diretoras.

07.08.2025

Euro ganha terreno com negociações na Ucrânia. Libra com ligeiro ganho em dia de decisão do BoE

Tatan Syuflana / AP

O euro atingiu esta manhã máximos de cerca de uma semana e meia em relação ao dólar, com os investidores a acompanharem de perto as negociações de paz na Ucrânia - depois de conversações entre a Administração norte-americana e governantes da Rússia terem tido lugar ontem - e a mudarem o seu foco para a reunião de política monetária do Banco de Inglaterra (BoE), com uma decisão a ser conhecida esta quinta-feira, por volta do meio-dia (hora de Lisboa).

Por cá, a moeda única soma 0,15% para os 1,168 dólares. Já a libra avança 0,07% para os 1,337 dólares.

Os pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA, que serão divulgados durante a tarde, serão acompanhados de perto após o relatório dececionante sobre o emprego da semana passada ter exposto debilidades no mercado laboral do país, o que provocou uma reavaliação da trajetória de flexibilização das taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana e uma queda do dólar.

O índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana face às principais rivais – cede a esta hora 0,08% para os 98,094 pontos.

Já a divisa nipónica segue a ganhar face ao dólar, numa altura em que a “nota verde” desvaloriza 0,18% para os 147,110 ienes.

Quanto à política monetária no Reino Unido, o analista Geoff Yu, da BNY, disse, citado pela Reuters, que “o BoE dará início ao que esperamos ser uma nova série de cortes em agosto e setembro na Europa, mas comprometer-se excessivamente com a flexibilização acarreta o risco de erros políticos e prolongamento da estagflação”. Espera-se nesta altura que o decisor de política monetária do Reino Unido anuncie hoje uma flexibilização nas taxas diretoras.

Já o franco suíço cede ligeiramente face à “nota verde”, com o dólar a avançar 0,01% para 0,806 francos suíços. Isto mesmo depois de a presidente suíça Karin Keller-Sutter ter ontem regressado de Washington sem um acordo comercial com os EUA, após as tarifas de 39% terem sido aplicadas por Trump sobre as exportações do país para o mercado norte-americano.

07.08.2025

Ouro ganha tração com esperança de corte de juros pela Fed e incerteza comercial

Mike Groll/AP

O ouro segue a negociar com ganhos esta manhã, apesar de a subida estar a ser pressionada pela retirada de mais-valias após os preços terem subido para máximos de quase duas semanas na sessão anterior, enquanto o foco do mercado está nas próximas nomeações do Presidente dos EUA, Donald Trump, para a Reserva Federal (Fed) norte-americana e na .

O metal amarelo ganha agora 0,78%, para os 3.395,610 dólares por onça.

“Consideramos isto como uma ligeira retração... uma pequena realização de lucros após a recente subida, num momento de maior tranquilidade na frente económica e com uma necessidade um pouco menor de procura por refúgios seguros”, disse à Reuters David Meger, da High Ridge Futures.

O ouro registou ganhos por três sessões consecutivas após os dados de crescimento do emprego nos EUA, divulgados na sexta-feira, terem ficado aquém do esperado. Agora, analistas apontam para uma probabilidade de mais de 93% de a Fed vir a flexibilizar as taxas diretoras já em setembro, de acordo com dados do CME FedWatch.

O ouro, por não render juros, tende a ter um melhor desempenho num ambiente de taxas diretoras mais baixas.

Ainda no plano da política monetária, Trump disse na terça-feira que nomeará um novo governador da Fed até o final da semana, depois da saída de Adriana Kugler do cargo, à medida que continua a avaliar as opções que tem em cima da mesa para substituir o presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell.

Além disso, a incerteza global parece estar a apoiar as compras de ouro enquanto ativo-refúgio, num cenário de entrada em vigor das tarifas recíprocas anunciadas por Trump e que são aplicadas os seus parceiros comerciais.

07.08.2025

Petróleo ganha terreno com diminuição dos "stocks" de crude nos EUA

Charlie Riedel/AP

Os preços do petróleo negoceiam com ganhos esta quinta-feira, recuperando de uma sequência de cinco dias de perdas, com sinais de que a procura de combustíveis nos Estados Unidos, o maior consumidor mundial de crude, continua estável, embora as preocupações com o impacto económico das estejam a limitar os ganhos.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – ganha a esta hora 0,78% para os 64,85 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a valorizar 0,69% para os 67,35 dólares por barril.

No plano geopolítico, o Presidente norte-americano, Donald Trump, poderá vir a encontrar-se com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, durante a próxima semana, referiram fontes da Casa Branca citadas pela Reuters. Ainda assim, a Administração dos EUA continua a preparar-se para impor tarifas secundárias sobre os compradores de crude da Rússia, como a Índia -  -, numa lista de países que poderá vir a incluir a China, numa tentativa de pressionar Moscovo a chegar a um acordo de cessar-fogo na Ucrânia.

Ainda assim, os mercados petrolíferos seguem apoiados por uma redução maior do que o esperado nos "stocks” de petróleo bruto dos EUA na semana passada.

A Administração de Informação e Energia do país informou na quarta-feira que as existências de petróleo bruto dos EUA caíram 3 milhões de barris, para um total de 423,7 milhões de barris, na semana terminada a 1 de agosto, superando as expectativas dos analistas, que apontavam para uma redução de 591 mil barris.

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