Fecho dos mercados: Petróleo em queda trava subida das bolsas europeias
Os mercados em números
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PSI-20 desceu 0,96% para 4.942,66 pontos
Stoxx 600 subiu 0,47% para 333,22 pontos
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S&P 500 valoriza 0,06% para 2.058,32 pontos
"Yield 10 anos de Portugal recua 1,2 pontos base para 3,303%
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Euro recua 0,01% para 1,1404 dólares
Petróleo cai 3,48% para 43,78 dólares por barril em Londres
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Bolsas atenuam subida com queda do petróleo
O Stoxx 600 chegou a subir mais de 1%, esta segunda-feira, a recuperar da pior semana desde Fevereiro, mas acabou por travar esta valorização penalizada pela queda dos preços do petróleo. Fechou com um ganho mais ligeiro de 0,47% para os 333,22 pontos. Ainda assim, alguns mercados fecharam mesmo em queda, nomeadamente os periféricos, com o IBEX a cair 0,47%.
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Também o índice português perdeu terreno. Cedeu 0,96% para 4.942,66 pontos e completou duas sessões em terreno negativo. Foram 14 as cotadas que terminaram a sessão no "vermelho". A energia foi o sector que mais penalizou o mercado português, com a Galp Energia a reflectir as quedas dos preços do petróleo e a desvalorizar 3,32% para os 11,65 euros. Já a EDP desceu 0,25% e a EDP Renováveis depreciou 0,55%. Na banca, o BCP perdeu mais de 2% para os 0,338 euros, enquanto o BPI perdeu 0,45% para os 1,111 euros. Outro dos pesos-pesados da bolsa, a Jerónimo Martins, desvalorizou 0,85% para os 13,93 euros. Apenas a Corticeira Amorim, que amanhã apresenta resultados, a Pharol e a Nos fecharam em alta.
Juros em queda ligeira
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Os juros da dívida portuguesa começaram a semana com um desempenho distinto nos diferentes prazos. Contudo, na maior parte das maturidades, a tendência foi de queda ligeira, isto num dia em que os ministros das Finanças do euro se reunirem em Bruxelas para debater as condições do terceiro resgate e a sustentabilidade da dívida da Grécia. No prazo de referência, a 10 anos, depois de três dias de subidas, os juros da dívida portuguesa desceram 1,2 pontos base para 3,303%. Já o diferencial face à dívida germânica subiu para 317,78 pontos.
Euribor a três meses fixa novo mínimo histórico
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As Euribor tiveram comportamentos diferentes nos distintos prazos, esta segunda-feira. A taxa a três meses, que está em valores negativos desde 21 de Abril do ano passado, desceu e fixou um novo mínimo histórico nos -0,258%. Também a taxa de mais longo prazo, a 12 meses, recuou. Atingiu os -0,014%, o que compara com os -0,013% fixados na sessão anterior. Pelo contrário, a Euribor a seis meses, utilizada como indexante em mais de metade dos créditos em Portugal, subiu do mínimo histórico de -0,144% para -0,143%. Já no prazo de nove meses, a Euribor ficou inalterada nos -0,079%.
Dólar sobe pelo quinto dia
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A moeda americana regista a maior série de ganhos desde Março face às principais divisas negociadas. O dólar sobe pelo quinto dia, a beneficiar da especulação de que a Reserva Federal poderá ainda subir os juros este ano, apesar de os últimos indicadores conhecidos terem revelado um abrandamento do mercado laboral. Uma expectativa acentuada depois de o presidente da Fed de Nova Iorque, William Dudley, ter voltado a frisar as intenções do banco central de subir o preço do dinheiro, sublinhando que poderiam ser anunciados dois aumentos, revela a Bloomberg. O índice do dólar soma 0,53% para 1.182,66 pontos.
Incêndio no Canadá penaliza preços do petróleo
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Os preços do petróleo estão a desvalorizar, esta segunda-feira, em ambos os mercados de referência. Um desempenho que surge depois de a direcção do vento se ter alterado levando o incêndio em Alberta, Canadá, a afastar-se das zonas de produção, reduzindo os receios de um corte na produção mais expressivo. Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) cede 2,75% para os 43,44 dólares por barril, enquanto em Londres, o Brent, deprecia 3,48% para 43,78 dólares por barril.
Subida do dólar "castiga" ouro
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O ouro está a desvalorizar, aproximando-se da maior queda em 11 semanas, a ser penalizado pela subida do dólar, moeda na qual são denominadas as matérias-primas. A moeda americana sobe com as declarações do presidente da Reserva Federal de Nova Iorque, William Dudley, de que há uma "razoável expectativa" de que o banco central venha a subir os juros duas vezes este ano. Com esta subida, diminui a atractividade do investimento em ouro, que cede 2% para os 1.263,26 dólares por onça.
Destaques do dia
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Brasil: Líder do Parlamento pede anulação do "impeachment" de Dilma. Presidente interino da Câmara dos Deputados, sucessor de Eduardo Cunha, implicado na Lava Jato e aliado de Dilma, decidiu anular a decisão de "impeachment" da presidente, noticia a imprensa brasileira.
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Acordo com a Grécia? Ainda não será desta. À chegada, em Bruxelas, à primeira reunião extraordinária sobre a Grécia de 2016, vários responsáveis esvaziaram o balão de expectativas: há progressos importantes feitos em Atenas e um acordo está próximo, mas ainda não se está em condições de transferir mais dinheiro ou de renegociar a dívida de Atenas.
Vendas da Nestlé em Portugal sobem para 468 milhões. O grupo suíço de alimentação, que tem três fábricas no país, realizou 17% das vendas através da exportação. "A situação está melhor e vai melhorar", disse o director-geral da Nestlé Portugal.
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Constâncio repete: "BCE fará tudo que o for preciso para impulsionar a inflação". O vice-governador do BCE espera que as últimas medidas adoptadas pelo banco central e a alta dos preços do petróleo contribuam para a subida dos preços. E para já descarta a implementação de mais medidas.
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Candidaturas para 460 milhões para capital de risco e Business Angels avançam dentro de dias. O ministro da Economia, Caldeira Cabral, anunciou que serão lançados esta semana os avisos para as linhas de financiamento de capital de risco e Business Angels para empresas e investidores.
Novas descobertas de petróleo em mínimos de 60 anos. As novas descobertas de petróleo no ano passado alcançaram o valor mais baixo desde 1954, revela a IHS, citada pelo Financial Times. O desinvestimento das petrolíferas, na sequência dos preços baixos, pode gerar escassez no mercado.
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Juros da dívida grega em mínimos de quatro meses antes do Eurogrupo. Os juros da dívida grega a dez anos estão em mínimos de Janeiro e a bolsa de Atenas está em alta pela quarta sessão, antes de os ministros das Finanças do euro se reunirem em Bruxelas para debater as condições do terceiro resgate e a sustentabilidade da dívida.
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O que vai acontecer amanhã
Estatísticas do Banco de Portugal. O supervisor publica, esta terça-feira, as estatísticas relativas à concessão de financiamento a particulares e empresas e também aos montantes de crédito malparado, relativas a Março.
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Resultados em Portugal. A Corticeira Amorim, recentemente promovida ao PSI-20, revela as contas relativas aos primeiros três meses deste ano.
Resultados na Europa. O Crédit Suisse, o ING e a Easyjet publicam os resultados relativos ao período entre Janeiro e Março deste ano.
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Indicadores económicos. O INE publica as estatísticas do comércio internacional e o índice de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas na indústria, relativos a Março.
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