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Farmacêuticas compensam queda das matérias-primas em Wall Street

A subida das farmacêuticas e retalhistas lideraram os ganhos em Wall Street, compensando os efeitos dos dados negativos do comércio na China, que penalizaram as produtoras de matérias-primas.

wall street nyse mercados bolsas
wall street nyse mercados bolsas Bloomberg
09 de Maio de 2016 às 21:40

As bolsas norte-americanas fecharam pouco alteradas, numa sessão em que oscilaram entre ganhos e perdas. O Dow Jones desceu 0,2% para 17.705,91 pontos, o S&P 500 avançou 0,07% para 2.058,6 pontos e o Nasdaq valorizou 0,3% para 4.750,211 euros.

A pressionar os índices estiveram as cotadas do sector energético e as produtoras de matérias-primas, numa sessão em que o petróleo em Londres recuou perto de 4% para fechar a sessão a valer 43,49 dólares.

A queda das cotadas destes sectores esteve também relacionada com os dados económicos divulgados na China e que dão conta de uma queda mais acentuada do que previsto nas importações e exportações do país asiático.

Entre as petrolíferas a Chevron destacou-se com uma queda de 1,48%. Entre as farmacêuticas foi a Allergan que esteve em destaque, com uma subida de 5,98% depois da Teva Pharmaceutical ter anunciado que estima fechar a compra do negócio de genéricos da Allergan em Junho.

A condicionar a negociação em Wall Street continua a expectativa sobre a evolução dos juros nos Estados Unidos e a apresentação de resultados do primeiro trimestre. 

No final da semana passada, foi divulgado que a economia norte-americana criou 160 mil empregos em Abril, abaixo dos 200 mil aguardados pelos analistas. Já a taxa de desemprego ficou estável nos 5%, quando os economistas esperavam uma queda para 4,9%.

Os dados, que foram piores do que o esperado, aumentaram a especulação de que a Reserva Federal vai optar por uma subida mais gradual dos juros.

Os "traders" apontam agora para uma probabilidade de 4% de a Fed aumentar a taxa directora em Junho, o que compara com 20% há um mês.

Nesta altura, mais de 85% das empresas do S&P500 já apresentaram os seus resultados do primeiro trimestre. Cerca de três quartos superou as estimativas de lucros e mais de metade ultrapassou as projecções para as receitas.

Depois dos números decepcionantes sobre o emprego, os investidores vão estar atentos à divulgação dos dados sobre as vendas a retalho e os pedidos de subsídio de desemprego, esta semana, para avaliarem a "saúde" da economia norte-americana.

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