Europa regista maior queda em um mês com Fed e China a penalizarem
Ouro derrapa com alta do dólar e investidores a digerir atas da Fed
Euro perde terreno perante rival norte-americano
WTI tomba quase 2,5% e cai pela sexta sessão consecutiva
Juros da dívida agravam-se na Europa
Stoxx 600 tomba 1,42%, com todos os setores em terreno negativo
Stoxx 600 derrapa já mais de 2%. Francês CAC40 tomba 2,72%
Fed pressiona Wall Street apesar de recuperação no mercado laboral
Juros de Portugal sobem de volta ao 0,1%. "Yield" alemã cai com procura por refúgio
Europa regista maior queda em um mês com Fed e China a penalizarem
Preço do ouro cede à subida do dólar e receios sobre fim dos estímulos
Euro tomba face à onda de ganhos da divisa norte-americana
Ganhos do dólar fazem petróleo cair para mínimos de maio
- Futuros da Europa apontam para abertura no vermelho. Bolsas asiáticas tombaram
- Ouro derrapa com alta do dólar e investidores a digerir atas da Fed
- Euro perde terreno perante rival norte-americano
- WTI tomba quase 2,5% e cai pela sexta sessão consecutiva
- Juros da dívida agravam-se na Europa
- Stoxx 600 tomba 1,42%, com todos os setores em terreno negativo
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- Ganhos do dólar fazem petróleo cair para mínimos de maio
Os futuros da Europa apontam para uma abertura em terreno negativo, com os investidores ainda a digerirem a informação das atas da Reserva Federal dos EUA, divulgadas na noite desta quarta-feira. A vasta maioria dos membros do comité de política monetária considera que o objetivo para a inflação foi alcançado, mas admitiu que ainda é necessário mais progresso no mercado laboral.
Além dos relatos da última reunião do banco central norte-americano (realizada a 27 e 28 de julho), a evolução da pandemia continua a ser um tema na mente dos investidores, que analisam se a variante delta poderá estar a abrandar o cenário de recuperação económica global.
Na Ásia, a sessão desta quinta-feira fica marcada por quedas superiores a 1% em alguns índices de referência. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,5%, num dia em que os comentários vindos de Pequim fizeram tremer as grandes tecnológicas do gigante asiático. A tendência de queda verificou-se também no Japão, onde o Topix derrapou 1,2% e o Nikkei caiu 1,39%.
O ouro está a ceder 0,40%, com a onça a negociar nos 1.780,73 dólares, num dia em que os investidores ainda estão a digerir as atas da reunião da Reserva Federal dos EUA, referentes à reunião de julho, sobre a retirada de estímulos à economia.
Além da atenção às pistas da Fed, a subida do dólar está também a ter reflexos no preço deste metal precioso. Uma vez que o ouro é negociado em dólares, a subida desta moeda faz com que o metal precioso se torne menos atrativo para investidores de outras divisas.
O preço do ouro tem vindo a subir ao longo desta semana, mas ainda continua afastado da fasquia dos 1.800 dólares por onça. A última vez que este metal negociou acima dos 1.800 dólares foi a 5 de agosto.
O euro, a moeda única europeia, está a perder terreno face ao dólar norte-americano. Nesta altura, o euro está a ceder 0,29%, para 1,1677 dólares. Ao longo desta semana, o euro caiu nas duas primeiras sessões, tendo encerrado o dia numa alta muito ligeira (0,01%) esta quarta-feira.
Ainda na Europa, também a libra esterlina cai 0,39% perante o dólar, para 1,3702 dólares.
O dólar norte-americano está a registar ganhos de 0,29% esta manhã, conforme aponta o índice que mede o desempenho desta divisa contra um cabaz composto por moedas rivais.
O petróleo está em queda na manhã desta quinta-feira, estando a negociar no valor mais baixo desde o mês de maio, depois da divulgação das atas da reunião de julho da Reserva Federal dos EUA.
O WTI, negociado em Nova Iorque, está a cair nesta altura 2,49%, com o barril a negociar nos 63,83 dólares, depois de ontem ter caído já abaixo da marca dos 65 dólares.
Já o brent do Mar do Norte, que serve de referência a Portugal, está a derrapar 1,98%, com o barril nos 66,88 dólares.
Além das atas da Fed, os analistas consultados pela agência Bloomberg antecipam que também os dados sobre os inventários de petróleo nos EUA estarão a colocar pressão adicional nos preços do "ouro negro".
Os juros da dívida estão a subir esta manhã em vários países da Zona Euro. Os juros da Alemanha a dez anos, a referência na Zona Euro, estão a subir 0,1 pontos base para -0,483%.
Em Itália, os juros da dívida também a dez anos estão a avançar 1,7 pontos base, para 0,567%.
Na Península Ibérica, a yield de Espanha com a mesma maturidade está a subir 0,6 pontos base, para 0,221%. Em Portugal, os juros da dívida a dez anos sobem 0,7 pontos base para 0,106%.
O Stoxx 600, o índice que agrupa as 600 maiores cotadas do continente, está a registar a maior queda no espaço de quase um mês, num dia em que os investidores estão a reagir aos sinais da Fed dos EUA sobre uma possível retirada de estímulos à economia.
O índice que serve de referência à Europa está a cair 1,4%, num dia em que todos os setores estão no vermelho. Os setor mineiro está a ceder 3,78% e o retalho cai 2,99%. Também o setor do petróleo e gás está a ceder 2,51%. Num momento em que todos os setores estão no vermelho, a queda mais ligeira é registada pelo setor das utilities, que deprecia 0,11%.
No caso do setor automóvel, que cai 2,36%, estão a pesar as notícias de que, devido à crise dos "chips", a japonesa Toyota possa vir a reduzir a produção global em setembro.
As principais praças europeias estão a agravar as perdas na sessão desta manhã. O índice Stoxx 600, que agrupa as 600 maiores cotadas do velho continente, cai nesta altura 2,14%, para os 464,26 pontos.
Todos os setores continuam no vermelho, verificando-se já perdas de 4,6% no setor mineiro e de 3,63% no retalho. Também o setor de petróleo e gás está a ceder 3,51%, numa altura em que o petróleo derrapa já mais de 3%.
As principais praças da Europa Ocidental estão pintadas de vermelho. Nesta altura, o PSI-20 é o único índice que cai menos de 1% (0,94%). O francês CAC 40 está a ceder 2,72%, numa sessão em que o setor do luxo está a pesar. Em Espanha, o IBEX 35 deprecia 1,64%, o alemão DAX cai 1,98%, o inglês FTSE 100 desvaloriza 2,28% e a bolsa de Amesterdão cede 1,60%.
Os investidores estão ainda a digerir as atas da reunião de julho da Reserva Federal dos EUA, que apontam para uma possível retirada de estímulos à economia.
Os três principais índices da bolsa de Nova Iorque abriram sessão esta quinta-feira a negociar no 'vermelho', apesar de os dados do desemprego revelados esta tarde darem sinais de recuperação do mercado laboral norte-americano no pós-pandemia.
O Dow Jones está a cair 0,25% para os 34.874,67 pontos e o S&P 500 está a desvalorizar 0,41% para os 4.382,44 pontos. Já o tecnológico Nasdaq encolhe 0,71% para os 14.423,16 pontos. A preocupação dos investidores continua virada para a eventual retirada de estímulos monetários, por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos. A penalizar Wall Street estão também as quebras, para mínimos de vários meses, nos preços do petróleo e das matérias-primas (como o ouro e a prata), eclipsando os dados do Departamento do Trabalho revelados esta quinta-feira. Os pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos caíram para um novo mínimo desde o início da pandemia, recuando para 348.000 na semana passada, menos 29.000 pedidos do que os registados anteriormente. Ainda assim, a média semanal de pedidos de subsídio de desemprego fica acima dos 205.000 registados nos meses antes do início da pandemia.
A preocupação dos investidores continua virada para a eventual retirada de estímulos monetários, por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos. A penalizar Wall Street estão também as quebras, para mínimos de vários meses, nos preços do petróleo e das matérias-primas (como o ouro e a prata), eclipsando os dados do Departamento do Trabalho revelados esta quinta-feira.
Os pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos caíram para um novo mínimo desde o início da pandemia, recuando para 348.000 na semana passada, menos 29.000 pedidos do que os registados anteriormente. Ainda assim, a média semanal de pedidos de subsídio de desemprego fica acima dos 205.000 registados nos meses antes do início da pandemia.
Os juros da dívida soberana da Zona Euro registaram um sentimento misto no fecho da sessão europeia desta quinta-feira.
Por um lado, as "yield" dos países do sul da Europa registaram subidas, com a "yield" de Itália a dez anos a subir 1,6 pontos base para os 0,565% e a de Portugal a ganhar 0,6 pontos base para os 0,105%.
Contudo, a procura por ativos de refúgio, ou seja, ativos considerados mais seguros, levou a uma queda dos juros da Alemanha a dez anos, a referência para a Europa.
Assim, a taxa germânica perdeu 0,8 pontos base para os -0,491%.
O Stoxx 600, índice que agrupa as 600 maiores empresas da Europa, registou a maior queda no intervalo de um mês nesta quinta-feira, depois de o banco central dos EUA ter sinalizado que poderia começar a cortar os estímulos ainda este ano e da contínua pressão que tem sido exercida pela China sobre as suas empresas.
O índice perdeu 1,5%, depois de ter caído 2,3% a meio da sessão. Entre os setores, destaca-se a queda das empresas de extração de minério (-4,2%) com os dados sobre a produção industrial da China a deixarem os investidores em alerta.
Em contraciclo estiveram as ações das "utilities" que ganharam quase 1% com os investidores a procurarem ativos de segurança.
A queda registada no setor dos bens de luxo penalizou todo o índice CAC 40 (-2,4%).
Os investidores estiveram todo o dia a digerir as atas da reunião de julho da Reserva Federal dos EUA, que apontaram para uma possível retirada de estímulos à economia ainda este ano.
O preço do ouro está a ceder 0,38%, com a onça a negociar nos 1.781,10 dólares, um dia depois terem sido conhecidas as atas da reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos, referentes à reunião de julho.
Com os investidores convencidos de que a Fed deverá reverter os estímulos à economia, o valor do dólar norte-americano subiu para o nível mais elevado desde novembro de 2020. A subida do dólar teve reflexo no preço do ouro, que é negociado em dólares e que deixa de ser um ativo tão atrativo para os investidores quando a divisa norte-americana sobe. O dólar está a subir 0,15% para 1,1693 euros.
Já a prata está a cair 0,64% para 23,32 dólares por onça, enquanto a platina tomba 2,68% para 972,32 dólares por onça.
A moeda única europeia está a cair face ao dólar norte-americano, com perdas de 0,19% para 1,1689 dólares. Isto porque o dólar norte-americano está a acumular ganhos desde que foram conhecidas as atas da Fed. Face ao cabaz composto por moedas rivais, o dólar está a registar ganhos de 0,34%. O euro está, no entanto, a valorizar face à divisa britânica, com uma subida de 0,49% para 0,8554 libras.
Face ao cabaz composto por moedas rivais, o dólar está a registar ganhos de 0,34%.
O euro está, no entanto, a valorizar face à divisa britânica, com uma subida de 0,49% para 0,8554 libras.
Com o dólar a somar ganhos face a um vasto cabaz de moedas rivais, os preços do petróleo caíram esta quinta-feira para valores de maio. A pressionar o preço do 'ouro negro' esteve está também a diminuição da procura com o aumento dos casos de Covid-19.
Ontem as reservas de gasolina dos EUA subiram inesperadamente, num sinal de abrandamento da procura na maior economia mundial.
O Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, está a cair 4,12% para os 62,76 dólares por barril, enquanto que o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) está a registar perdas de 3,74% para os 65,68 dólares.
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