Europa atinge novo recorde à boleia dos lucros. FTSE100 alcança máximos no fecho

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quinta-feira.
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Richard Drew/AP
Diogo Mendo Fernandes e Bárbara Cardoso 06 de Fevereiro de 2025 às 17:58
Últimos eventos
Futuros da Europa no verde. Apetite pelo risco leva Ásia a recuperar

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em alta, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a valorizarem 0,53%, numa altura em que a volatilidade parece estar a abrandar com os investidores a mudarem o foco de uma guerra comercial para os resultados das empresas.

A centrar atenções está a primeira reunião de política monetária do ano do Banco de Inglaterra, sendo esperado que reduza as taxas de juro e que sinalize que haverá mais reduções no futuro, uma vez que a economia do Reino Unido está a estagnar. O banco central vai ainda atualizar as suas previsões de crescimento económico e de inflação.

Na Ásia, o índice agregador das praças da região, o MSCI Asia Pacific, valoriza pelo terceiro dia consecutivo para máximos de sete semanas, com a China a liderar os ganhos, com maior apetite à falta de novos catalisadores negativos derivados das tarifas.

O continental Shanghai Composite ganha 1,27% e, em Hong Kong, o Hang Seng valoriza 1,18%.

Pelo Japão, o Nikkei avançou 0,61% e o Topix somou 0,25%, à boleia de resultados positivos do banco Nomura e da fabricante de "chips" Renesas.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 1,1%

Petróleo recupera após Arábia Saudita aumentar preços

Os preços do petróleo estão a valorizar, depois de um "sell-off" na quarta-feira, impulsionados por um aumento significativo dos preços dos barris com entrega para março pela petrolífera estatal da Arábia Saudita, a Saudi Aramco. No entanto, o aumento está a gerar uma subida contida depois de o Brent ter registado a maior queda diária em três meses na sessão passada.

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, sobe 0,34% para 71,27 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, o "benchmark" europeu, soma 0,24% para 74,79 dólares.

O "ouro negro" registou fortes perdas de 2% na quarta-feira pressionado por um aumento dos "stocks" de crude e derivados nos Estados Unidos, um sinal de menor procura, ao mesmo tempo que os investidores estiveram a avaliar os impactos de uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, os EUA e a China.

Os preços dos dois contratos de crude perdem cerca de 10% desde máximos de 2025 a 15 de janeiro e os analistas esperam continuada volatilidade nas próximas semanas. A queda tem sido, ainda assim, amparada por novas sanções à Rússia e aos Estados Unidos, bem como as adiadas tarifas a importações para os EUA de produtos do Canadá e México.

Ouro corrige após máximos históricos

O ouro está a desvalorizar ligeiramente, depois de ter atingido ontem novos máximos históricos, à boleia de maior procura por ativos-refúgio face a uma guerra comercial que envolva os Estados Unidos e a China.

Também a incerteza geopolítica aumentou a procura pelo metal, depois de o Presidente dos Estados Unidos ter afirmado que os EUA poderiam assumir responsabilidades sobre a Faixa de Gaza, que quer começar a trabalhar num novo acordo nuclear com o Irão e que espera apresentar um plano para terminar a guerra na Ucrânia na próxima semana.

O metal segue assim a recuar 0,42% para 2.855,08 dólares por onça, depois de ter chegado ontem aos 2.882,36 dólares e valoriza 9% desde o início do ano.

Libra em queda à espera de reunião do Banco de Inglaterra

A libra segue a desvalorizar face ao dólar, horas antes de uma reunião de política monetária do Banco de Inglaterra (BoE) esta quinta-feira, com os investidores sobretudo atentos às projeções económicas do banco central que serão também atualizadas esta quinta-feira.

A libra recua 0,54% para 1,2347 dólares e cede 0,16% para 1,2002 euros.

Os investidores estão a incorporar uma descida de juros de 25 pontos base, mas não vêm sinais de um novo corte até junho. As atenções vão centrar-se nas declarações do governador do BoE, Andrew Bailey, sobre o rumo futuro da política monetária.

A estagnação da economia britânica tem sido uma das preocupações do banco central, mas a inflação permanece elevada, o que tem limitado a ação do banco central.

"Embora o Comité de Política Monetária possa desejar uma flexibilização mais rápida, a inflação persistente ainda não o permite e, provavelmente, também impedirá qualquer tipo de narrativa mais 'dovish' nesta fase", explicou à Reuters Michael Brown, estratega da Pepperstone.

Juros agravam-se ligeiramente na Zona Euro. Emissões de Espanha e França centram atenções

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se ligeiramente esta quinta-feira, com os investidores atentos a emissões de dívida de Espanha e França, bem como uma reunião de política monetária do Banco de Inglaterra.

As Bunds alemãs a dez anos, que servem de referência para o bloco europeu, soma 1,9 pontos base para 2,382%. Já a rendibilidade da dívida francesa, com a mesma maturidade, avança 2,4 pontos base para 3,105%.

Por cá, as "yields" das obrigações do Tesouro agravam-se 2,1 pontos base para 2,805% e a das obrigações espanholas também a dez anos somam 2,2 pontos para 3,004%. Já as "yields" da dívida italiana sobem 2,1 pontos para 3,470%.

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas a dez anos agravam-se 0,1 pontos para 4,436%.

Resultados sobrepõem-se a guerra comercial e lançam Stoxx 600 para recorde

Os principais índices europeus estão a negociar em alta, com o índice de referência europeu a alcançar novos máximos históricos, numa altura em que a volatilidade parece estar a abrandar com os investidores a mudarem o foco de uma guerra comercial para os resultados das empresas.

O "benchmark" para a Europa avança 0,75% para 542,59 pontos, após ter chegado a tocar máximos históricos nos 542,88 pontos. A dar o maior impulso está o setor mineiro que sobe mais de 2%, à boleia da maior produtora de cobre da Europa, a Aurubis que revelou lucros antes de impostos do último trimestre do ano passado que ficaram acima do esperado.

O setor da saúde valoriza perto de 1%, à boleia dos resultados da AstraZeneca, que sobe mais de 5%, após ter revelado que espera uma faturação para 2025 acima das estimativas dos analistas.

Noutros movimentos de mercado a gigante dos transportes Maersk pula quase 9%, após ter anunciado um programa de recompra de ações de 14,4 mil milhões de coroas dinamarquesas (1,93 mil milhões de euros ao câmbio atual).

Ainda centrar atenções está a primeira reunião de política monetária do ano do Banco de Inglaterra, sendo esperado que reduza as taxas de juro e que sinalize que haverá mais reduções no futuro, uma vez que a economia do Reino Unido está a estagnar. O banco central vai ainda atualizar as suas previsões de crescimento económico e de inflação.

"Continuamos otimistas em relação às mercado acionista europeu e vemos sinais iniciais de estabilização na Alemanha e em França, tanto na indústria como nos serviços", afirmou à Bloomberg Susana Cruz, estratega da Panmure Liberum.

"O mercado europeu continua a oferecer um valor atrativo, sobretudo entre as empresas de grande capitalização bolsista com uma exposição global diversificada. Também favorecemos atores domésticos, especialmente os bancos", completou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,8%, o francês CAC-40 valoriza 0,71%, o italiano FTSEMIB ganha 0,67%, o britânico FTSE 100 sobe 1,09% e o espanhol IBEX 35 avança 0,63%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,44%.

Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

A Euribor subiu hoje a três meses depois de ter descido para um novo mínimo desde fevereiro de 2023 na quarta-feira, e desceu a seis e a 12 meses em relação à sessão anterior.

Com as alterações de hoje, na quinta sessão depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter descido de novo as taxas diretoras, a taxa a três meses, que avançou para 2,535%, continuou acima da taxa a seis meses (2,466%) e da taxa a 12 meses (2,354%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou hoje para 2,466%, menos 0,010 pontos do que na quarta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a dezembro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,64% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,69% e 25,6%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também caiu hoje, para 2,354%, menos 0,015 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu hoje, ao ser fixada em 2,535%, mais 0,006 pontos que na quarta-feira, quando desceu para 2,529%, um novo mínimo desde 01 de fevereiro de 2023.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e que não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, em janeiro de 2025 foi fixada em 2,500%.

Em termos mensais, a média da Euribor em janeiro voltou a descer a três e a seis meses, mas subiu a 12 meses, pela primeira vez depois de nove meses a cair.

Enquanto a média da Euribor a 12 meses subiu 0,089 pontos para 2,525% em janeiro, as médias a três e a seis meses continuaram a cair, designadamente, para 2,704%, menos 0,121 pontos percentuais do que em dezembro, e para 2,614%, menos 0,018 pontos.

Na reunião de política monetária de 30 de janeiro e como antecipado pelos mercados, o BCE baixou de novo, pela quarta reunião consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 05 e 06 de março em Frankfurt.

"Earnings season" mantém Wall Street à tona. Ford cai perto de 7%

Wall Street arrancou a sessão com ganhos ligeiros enquanto os investidores avaliam os resultados empresariais apresentados e esperam por mais desenvolvimentos em relação às tarifas alfandegárias, tanto dos Estados Unidos como de outros países. 

Embora ainda pairem várias incertezas em relação a política comercial e monetária, sobretudo com a nova era de Trump na Casa Branca, o mercado está aliviado que a guerra comercial não tenha piorado, principalmente no que diz respeito às "contra tarifas" impostas por Pequim aos Estados Unidos. 

 

O S&P 500 avança 0,20% para os 6.073,47 pontos, enquanto o Nasdaq Composite soma 0,12% para 19.716,88 pontos. Já o Dow Jones ganha 0,09% para 44.915,07 pontos.

A biotecnológica Lipella escala 144% depois de hoje ter anunciado que a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou um dos planos da empresa para desenvolver um tratamento.

Também a Altus Power ganha 28% já que poderá vir a ser comprada pela TPG por 2,2 mil milhões de dólares. 

 

Após ter apresentado resultados trimestrais, a gigante industrial e aeroespacial Honeywell cede quase 5% depois de anunciar que se iria dividir em três empresas de forma independente e prever vendas e lucros menos positivos para 2025.

A Qualcomm, o maior vendedor mundial de processadores para smartphones, recua 5% devido à preocupação dos investidores de que a procura de dispositivos irá abrandar.

No setor automóvel, a Ford perde mais de 6% depois de avisar que as tarifas dos EUA vão afetar os lucros dos fabricantes de automóveis norte-americanos.

A fornecedora de semicondutores da Apple, a Skyworks Solutions, perdeu mais de 20% depois de ter afirmado que a concorrência no setor está a intensificar-se. As ações da Apple sobem ligeiros 0,3%.

Recordes consecutivos do ouro fazem pausa. Metal corrige

Após ter conseguido registar recordes nas últimas cinco sessões, o "rally" do ouro está agora em pausa, num momento em que os preços do metal corrigem - isto depois de quarta-feira terem tocado um máximo de 2.882,16 dólares por onça. 

Entretanto, o metal amarelo recua 0,8% para 2.844,71 dólares por onça. 

Até agora, o ouro estava a ser impulsionado pela incerteza sobre a guerra comercial vigente entre as duas maiores economias do mundo, que ameaçam impactar o crescimento económico. 

Petróleo em queda com Trump a querer aumentar produção

O barril do petróleo inverteu a tendência de negociação desta manhã e está, agora, a negociar no vermelho, depois de Donald Trump ter reiterado que pretende diminuir o preço desta matéria prima.

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, avança uns ligeiros 0,14% para 71,13 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, o "benchmark" europeu, soma 0,09% para 74,68 dólares.

Este movimento acontece após Trump ter prometido que vai trabalhar com o secretário do Interior dos Estados Unidos, Doug Burgum, para aumentar a produção de petróleo no país. "[Esta administração] terá mais ouro líquido a sair do solo do que alguém alguma vez antes viu", afirmou o Presidente dos EUA.

Este anúncio eclipsou a decisão da petrolífera estatal da Arábia Saudita, a Saudi Aramco, de aumentar significativamente os preços dos barris com entrega prevista para março. Desde que o republicano assumiu a presidência dos EUA, o petróleo tem demonstrado uma grande dificuldade a manter-se à tona.

Só na quarta-feira, o preço do barril de crude caiu mais de 2%, pressionado por um aumento dos "stocks" de crude e derivados nos Estados Unidos, um sinal de menor procura, ao mesmo tempo que os investidores estiveram a avaliar os impactos de uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, os EUA e a China.

"Podemos esperar uma volatilidade significativa nos preços durante os próximos meses, à medida que os mercados se esforçam por avaliar o impacto das novas políticas de Trump, nomeadamente no que diz respeito às tarifárias", explicam os analistas da BMI, numa nota acedida pela Reuters.

Iene em máximos de dois meses face ao dólar. Libra cai depois de BoE

A moeda do Japão atingiu um máximo de oito semanas em relação ao dólar, isto depois de membros do banco central japonês terem continuado a defender um aumento das taxas de juro. Naoki Tamura acredita que o Banco do Japão deve aumentar as taxas para pelo menos 1% ou mais na segunda metade do ano. 

O dólar cede 0,5% para 151,86 ienes, enquanto o euro recua 0,26% para 1,0376 dólares. 

No Reino Unido, a libra cai 0,5% para 1,2442 dólares e perde 0,22% para 1,1994 euros já que o Banco de Inglaterra (BoE) optou esta quinta-feira por cortar as taxas de juro em 25 pontos base, depois de uma pausa nas descidas em dezembro e janeiro. A decisão já era esperada pelo mercado, mas o BoE antecipou uma inflação mais alta e um crescimento económico mais lento, o que levou a que dois responsáveis pedissem um corte ainda maior nas taxas.

Já o índice do dólar atingiu máximos de dois anos de 110,17 pontos a 13 de janeiro, mas desde então recuou 2%. A esta hora, sobe 0,19% para 107,785 pontos. 

Juros agravam-se ligeiramente na Zona Euro. Itália escapa a subida

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se esta quinta-feira, ainda que com subidas modestas.

As Bunds alemãs a dez anos, que servem de referência para o bloco europeu, somaram 1,2 pontos base para 2,375%. Já a rendibilidade da dívida francesa, com a mesma maturidade, avançou 0,6 pontos base para 3,087%.

Por cá, as "yields" das obrigações do Tesouro registaram um acréscimo de 0,5 pontos base para 2,789% e a das obrigações espanholas também a dez anos somaram 0,4 pontos para 2,985%.

Em contraciclo, as "yields" da dívida italiana desceram 0,6 pontos para 3,444%.

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas a dez anos agravaram-se 4,9 pontos para 4,484%, isto depois de o Banco de Inglaterra (BoE) ter decidido voltar a cortar as taxas de juro do país em 25 pontos base. O movimento já era esperado pelo mercado, mas dois votos dissidentes apontam para um caminho de maior alívio para o futuro: Catherine Mann e Swati Dhingra, membros externos da autoridade monetária britânica, votaram a favor de uma redução de 50 pontos base.

Europa atinge novo recorde à boleia dos lucros empresariais. FTSE100 também atinge máximos

A Europa está pintada de verde. As principais praças europeias terminaram a sessão desta quinta-feira em terreno positivo devido aos resultados trimestrais de pesos pesados dos índices, num momento em que as preocupações com a guerra comercial com os EUA perdem ímpeto, sem grandes desenvolvimentos na matéria.

O destaque do dia vai para o FTSE 100 que atingiu um novo recorde de fecho, nos 8.727,28 pontos, isto depois de o Banco de Inglaterra ter cortado hoje as taxas de juro em 25 pontos base, havendo mesmo quem tivesse preferido uma descida de 50 pontos base. A taxa de referência do BoE é a mais baixa em 19 meses e fixa-se nos 4,5%.

Também o francês CAC-40 somou 1,47% para 8.007,62 pontos, depois de oito meses em queda provocada pela turbulência política desencadeada no verão de 2024. 

"Continuamos otimistas em relação às ações europeias, e vemos sinais de estabilização na Alemanha e em França, tanto na indústria como nos serviços", disse Susana Cruz, estratega da Panmure Liberum, à Bloomberg. "O mercado europeu continua a oferecer um valor atrativo, sobretudo entre as empresas de grande capitalização com uma exposição diversificada", acrescentou.

O sentimento positivo dos investidores foi ainda alimentado pelos avanços nas negociações sobre o fim do conflito na Ucrânia.

A onda positiva levou a que o índice de referência do Velho Continente, o Stoxx 600, tivesse avançado 1,17% para 544,84 pontos, um novo máximo histórico, com os setores da banca, matérias-primas e da construção a impulsionarem o "benchmark". 

Aliás, as ações do setor da construção atingiram um recorde em 741 pontos, impulsionadas pela subida da Rockwool (16%).

Noutros movimentos de mercado, as ações da dinamarquesa Maersk saltaram mais de 6% após ter anunciado um programa de recompra de ações no valor de 2 mil milhões de dólares, assim como prevê um crescimento no mercado de contentores.

A gigante farmacêutica AstraZeneca ganhou 6,26% com a divulgação de lucros e vendas melhores do que o esperado no quarto trimestre - resultados que aliviaram as preocupações da empresa com a procura pela China.

Na banca, o Société Générale escalou acima de 13% após apresentar lucros acima do esperado, assim como anunciou uma recompra de ações próprias no valor de 872 milhões de euros. Além disso, vai propor um dividendo de 1,09 euros por ação, num pacote total de 1,7 mil milhões de euros.

A Pernod Ricard subiu mais de 3%, apesar de ter reduzido as previsões de vendas para este ano, alegando que o abrandamento da China estava a pesar na procura. As ações já tinham caído 7% esta semana e acabaram mesmo por fechar no valor mais baixo desde dezembro de 2016 na sessão anterior.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX somou 1,47%, em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,62% e, em Espanha, o IBEX 35 avançou 1,55%. Já o italiano FTSEMIB somou 1,48%.

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