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Abertura dos mercados: Bolsas regressam às quedas e petróleo desce mais de 1%

Num dia que se prevê menos movimentado devido ao feriado nos Estados Unidos, as bolsas europeias voltam a negociar em terreno negativo. O petróleo também regressou à trajectória de quedas.

Bolsas mercados
Bolsas mercados Reuters
22 de Novembro de 2018 às 09:22

Os mercados em números

PSI-20 cai 0,32% para os 4.844,48 pontos

Stoxx 600 desce 0,39% para os 353,68 pontos

Nikkei valorizou 0,65% para 21.646,55 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos estáveis nos 1,962%

Euro ganha 0,14% para 1,1400 dólares

Petróleo em Londres desvaloriza 1,91% para os 62,27 dólares por barril

Itália destaca-se entre as perdas da Europa 

As bolsas europeias voltaram ao vermelho depois de apenas uma sessão de alívio, que veio interromper um ciclo de sete jornadas em queda. Entre as principais praças, é Itália a que mostra as maiores perdas – que se aproximam do 1% - num momento em que se aguardam medidas de Roma que respondam à rejeição do Orçamento italiano por parte de Bruxelas, a qual foi oficializada esta quarta-feira pela Comissão. Itália comprometeu-se a fazer algumas alterações á proposta apresentada.

O Stoxx 600, o índice de referência europeu, segue a cair 0,39% para os 353,68 pontos, pressionado sobretudo pelas cotadas do sector das telecomunicações e das utilities, as quais cedem acima de 1%.

Nos Estados Unidos os mercados têm um dia de folga por ocasião do dia de Acção de Graças.

Por cá, o PSI-20 alinha-se com as pares do Velho Continente, e perde 0,32% para os 4.844,48 pontos. A pesar estão sobretudo os "pesos pesados" Jerónimo Martins e BCP.

Euro valoriza com possível pausa da Fed

A moeda europeia volta a negociar em alta face ao dólar numa altura em que se intensificam as notícias e análises que dão conta que a Reserva Federal vai abrandar o ritmo de subida de juros depois do aumento previsto para Dezembro. A agência Market News dava ontem conta que as perspectivas menos animadoras para a economia global e a volatilidade dos mercados financeiros e deveriam levar a Fed a fazer uma pausa no ciclo de subida de juros já na primavera.  

Esta perspectiva está a penalizar a moeda norte-americana, com o índice do dólar a cair 0,1%. O euro valoriza 0,14% para 1,1400 dólares, nesta que é já a sétima sessão de ganhos em oito para a moeda europeia.

Juros de Itália voltam a subir

Os juros das obrigações soberanas de Itália regressam esta quinta-feira às sessões de subidas, anulando parte do alívio sentido na véspera quando reagiu às indicações de que o Governo italiano estava disponível para fazer alterações ao esboço orçamental, depois de a Comissão Europeia ter rejeitado a proposta apresentada pelo governo italiano.

Nos títulos italianos a 10 anos a "yield" está a subir 5,6 pontos base para 3,52%, depois de ontem ter aliviado quase 15 pontos base. Na dívida portuguesa as variações são bem mais contidas, com os juros dos títulos a 10 anos estável nos 1,962%, sendo que o prémio de risco face às bunds está a agravar-se para 160 pontos base.

Tweet de Trump dita novas quedas do petróleo 

O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, abandonou esta quinta-feira o movimento de recuperação da sessão anterior. Encontra-se a desvalorizar mais de 1%, tendo já chegado a perder 1,91% para os 62,27 dólares. O petróleo sofre novos golpes, desferidos  de duas frentes: por um lado, é afectado pelo aumento dos inventários norte-americanos pela nona semana consecutiva, perfazendo a mais longa série de subidas desde Março de 2017. Por outro, Donald Trump assustou os investidores com mais um tweet no qual defendeu preços mais baixos para a matéria-prima.

Ouro sobe pela segunda sessão

O metal precioso está a valorizar pela segunda sessão, estando a ser impulsionado pelas mesmas razões que estão a pressionar o dólar, uma vez que as taxas de juro altas retiram atractividade ao ouro. A cotação no mercado à vista em Londres está a subir 0,15% para 1.227,94 dólares.

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